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Histórias de Amor

Blogue das aventuras de quatro bebés e os conselhos de um pediatra.

Histórias de Amor

19
Mar19

A varicela chegou

Revista Saúda

 

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O Rodrigo quis receber a Primavera cheio de pintas. Passou pela primeira fase da varicela sempre bem-disposto, sem febre, mas com muitas pintas. Teve borbulhas em 95% do corpo! Já vai na segunda semana em casa e as borbulhas continuam a aparecer, mas começaram finalmente a secar. Parece-me agora que vão ser controladas. Borrifo-o com o produto para secar as borbulhas e aplico a pomada pelo corpo todo, na esperança de que não fiquem marcas para a vida.

 

Vera

15
Mar19

A varicela

Revista Saúda

Farmacéutica.jpg

A Primavera está quase aí e para além das habituais alergias sazonais, alguns pais podem ter ainda que lidar com a tão temida…. Varicela!  

É uma doença comum na infância, altamente contagiosa, que se dissemina facilmente entre irmãos ou colegas de escola, através da saliva, quando a criança tosse, fala ou espirra e através do contacto directo com as vesículas na pele.

Esta infecção é causada pelo vírus Herpes varicella zoster, e afecta sobretudo crianças até aos 12 anos.

A manifestação que caracteriza a varicela são as pequenas manchas avermelhadas na pele que podem ser confundidas com uma picada de insecto.

 A febre ligeira, as dores de cabeça, a falta de apetite, a dor de estômago e o mal-estar geral, são alguns dos sintomas provocados pela infecção.

E agora o que faço?

 

  • Primeiro: Isolar e tratar a criança doente até que as borbulhas sequem, é a melhor forma de evitar o contágio,
  • Segundo: Evitar coçar as borbulhas porque podem perfurar as vesículas ou remover as crostas cedo demais  abrindo assim uma ferida, originando outras infecções (é importante manter as unhas da criança cortadas).
  • Terceiro: O tratamento é feito de acordo com os sintomas que o doente apresenta.

 

Gestos que cuidam

 

Para acalmar a comichão e evitar que as bolhas infectem é aconselhado adicionar no banho de água morna um produto com acção calmante (contendo amido ou aveia) e antisséptica (com clorohexidina). Após o banho é recomendado a aplicação de produtos com calamina (ou óxido de zinco) nas manchas e bolhas, evitando tocar nos olhos.

Se lesões se estenderem à boca e garganta deve-se dar alimentos moles ou líquidos e frios (sopas, iogurtes, papas) evitando todos os alimentos ácidos ou salgados.

Para baixar a febre e aliviar as dores da criança poderá ser administrado um antipirético analgésico como o paracetamol. A aspirina e derivados não devem ser usados pois podem causar doença grave nas crianças.

 

Depois de as crostas caírem aplique um protetor solar adequado ao tipo de pele e à idade da criança, para proteger do aparecimento de manchas na pele.

“ Vale a pena ir ao pediatra?”

Sim, vale sempre a pena ir ao pediatra, porque só ele pode despistar outras possíveis causas para os sintomas da criança (diagnóstico diferencial). No entanto, alguns dos casos podem ser resolvidos sem a intervenção do médico.

Em caso de febres altas ou que não desçam aquando da toma do analgésico, o médico deve ser consultado. O mesmo deve acontecer se as borbulhas infectarem ou se mudarem de forma em vez de secar. Em todo o caso, se ao fim de cinco dias não houver melhoria ou cessação dos sintomas, a criança tem que ser encaminhada para o médico.

Proteja as suas crianças informando-se junto do seu farmacêutico de família.

 

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

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