Para trás ficam projectos, memórias, momentos (bons e menos bons...), aprendizagens! Roubámos a rena ao Pai Natal e partimos para 2020. Ele não se importou, foi apenas um momento porque a rena voltou de imediato. Para 2020 pedimos saúde, amor e paz e, claro, novos projectos e novas conquistas. FELIZ ANO NOVO são os votos da Família Sauda do Fundão!
No aniversário da Margarida oferecemos-lhe um toucador. Ela adora brincadeiras típicas de menina, o que significa que qualquer visita tem lugar reservado no salão de beleza da minha pitocas. Ela penteia, ela maquilha, ela tira fotos e elogia... é mesmo uma graça! A sua vítima preferida é a minha mãe. Coitada, lá se senta no sofá minúsculo e é um tal puxa cabelo para um lado e puxa cabelo para o outro lado. Ela queixa-se, mas acho que no fundo adora. Avó também sofre.
A pedagoga Maria Montessori, cuja filosofia seguimos, fala num conceito interessante: o adulto preparado. Alguém que, primeiro, aprendeu a lidar consigo próprio para poder educar uma criança, algo muito desafiante. Conhecermo-nos melhor ajuda a agir da melhor forma para o Rodrigo. Muitas vezes projectamos os nossos medos e as nossas vivências neles e não são as mesmas. Por isso o autoconhecimento ajuda a ser melhores pais.
Os nossos meninos estão a ficar crescidos e, como todas as outras crianças, adoram o Natal. Gostam tanto (passaram o ano inteiro a cantar músicas de Natal!) que antecipámos um pouco as decorações natalícias e fizemos a nossa árvore e enfeitámos toda a casa no final de Novembro. Falo no plural porque, pela primeira vez, os miúdos ajudaram. Andam tão felizes que todos os dias mudam as decorações de sítio! Esta é mesmo a melhor fase do ano. Feliz Natal!!!!
A noite está fria, é noite de Natal. Este ano é diferente, vamos estar de serviço à comunidade, a ajudar o próximo. É este amor, esta união que aquece a nossa ceia de Natal e o coração de quem precisa de nós. Juntamos a família à causa e vamos celebrar juntos este momento - o nascimento de Jesus - com uma ceia requintada, mas desta vez sem visita ao tradicional madeiro. Os pequenos esperam ansiosos pelo Pai Natal que vai chegar durante a noite à Santa Menina para deixar os presentes pedidos na carta que escreveram... e assim se comemora o Natal nos Bombeiros Voluntários do Fundão.
O Piquete D deseja um Bom Natal e um Ano Novo cheio de Saúda! Segundo Comandante Hugo Silva; Adjunto Jorge Garcêz; Subchefe Vera Antunes; Bombeiro de 1ª José Fernandes; Bombeiro de 1ª Fernando Lindeza; Bombeiro de 2ª David Maceiras; Bombeiro de 3ª supranumerário Manuel dos Santos, Bombeiro de 3ª Luís Moreira; Bombeiro de 3ª Ricardo Fernandes; Bombeiro de 3ª Alexandre Nascimento; Bombeiro de 3ª Jorge Gonçalves; Bombeira de 3ª Susana Gaspar; Bombeira de 3ª Marlene Silva; Bombeiro de 3ª Marco Nunes; Bombeiro de 3ª Eduardo Ribeiro; Bombeiro de 3ª André Fernandes; Margarida e Rodrigo Silva.
Não temos dúvida: somos melhores pessoas graças ao nascimento do Rodrigo. Estamos sempre a aprender com ele. Obriga-nos a saber mais sobre educação, a ler emoções, lidar com situações complicadas. Às vezes irritamo-nos, mas acabamos por perceber que não serve de nada. Por outro lado, aprendemos a funcionar em equipa. Quando ele exige atenção e estamos cansados, um de nós assume o comando ou falamos com ele e procuramos explicar isso mesmo.
Na escolinha do Dinis, na Sala Azul Escura, ele tem um amiguinho que tem um bebé de brincar. Então, o Dinis começou a pedir-nos um. Sempre que o ia buscar à escola, pedia um bebé para brincar: «Mãe, comprar bebé. O Dinis quer compras». Muitas vezes chorava porque eu respondia que o Pai Natal ia trazer-lhe um bebé de brincar. Um dia, rendi-me e, assim que o fui buscar à escola, fomos comprar um bebé chorão, que diz mamã e papá. O Dinis ficou tão feliz, tão feliz, que adormece todas as noites agarrado ao bebé Zara. Sim, ele batizou o bebé de Zara!
Desmamar o Dinis não foi nada fácil. Acho que nós, mães, sem querer acabamos sempre por proteger mais um bocadinho o filho mais novo. Tentei tirar-lhe a mama várias vezes até conseguir: no final de Maio, em Setembro e em Novembro. Voltei a amamentá-lo porque o Dinis adoeceu com otites e constipações. Como se recusava a comer e estava a tomar antibióticos, queria protegê-lo com o meu leite. Mas, em Novembro, fiz análises e percebi que estou com défice de ferro e de ácido fólico por causa da amamentação, por isso, resolvi fazer o desmame de vez.