Quando deixei de morar no Furadouro em Março do ano passado tive um desgosto e achei que dificilmente me adaptaria à nova casa porque tinha aquela necessidade de viver perto do mar. Agora um ano e meio depois gosto muito do sítio onde vivemos e nem tenho assim tantas saudades do Furadouro. Atrevo-me a dizer que gosto cada vez mais da nossa casa. Tenho o jardim que sempre quis e adoro podar as minhas roseiras. Para as acompanhar plantei lá também uns cactos. Quanto ao Furadouro é uma alternativa para férias e fins de semana para os miúdos apanharem o saudável ar do mar.
Tentamos ir à praia com os miúdos, pois o contacto com o mar é importante para ganhar alguma imunidade a problemas respiratórios. Ambos têm tido alguns problemas a esse nível, sobretudo o Dinis. Recentemente fez um timpanograma e os resultados deram como se o Dinis ouvisse debaixo de água. Por isso, o pediatra e o otorrinolaringologista recomendaram o contacto com a praia e o mar para limpar as vias respiratórias.
Vivemos numa zona balnear e não descuramos os cuidados com o sol. Temos imenso cuidado com as horas a que vamos à praia ou à piscina e evitamos o horário crítico entre as 11h e as 17h. O protector solar nunca falha e desde cedo incutimos nos nossos filhos a importância deste gesto. Pedimos para nos ajudarem a pôr o protector. É uma forma de motivá-los a colocar o creme. Luís
• Aplique um creme calmante e regenerador na zona da vermelhidão • Se houver comichão pode tomar um anti-histamínico • Em casos mais severos em que haja dor associada pode tomar um anti-inflamatório • O banho diário deve ser feito com água morna e um creme de lavagem suave para acalmar a pele irritada • Pode usar um spray de água termal, porque além das propriedades calmantes imediatas é de fácil aplicação • Incentive a ingestão de líquidos, promovendo a hidratação dos mais pequenos
E lembre-se … Apesar de não estar sol, cerca de oitenta por cento da radiação UV atravessa as nuvens e o nevoeiro, atingindo a pele desprotegida causando queimaduras e predisposição para o cancro da pele, por isso mesmo nos dias nublados deve reforçar a proteção na areia e junto ao mar, porque reflectem os UV aumentando a incidência dos raios sobre a pele. É muito importante não expor diretamente ao sol os bebés e as crianças pequenas.
Aproveitámos a vinda de um tio da Ana, que vive fora de Portugal, para dar um salto ao Algarve e conhecer uma zona muito bonita cheia de encostas e grutas. Já tínhamos ido com o Rodrigo à praia no ano passado, mas, desta vez, com ele mais crescido deu para ver novas reacções. A primeira que registámos foi que gostou do contacto com a areia: tocou, mexeu e claro, comeu! Já sabemos que isso faz parte e não podemos evitar, temos apenas que ter cuidado com os pedaços de concha ou pedrinhas para evitar o risco de engasgamento. A segunda reacção foi à água do mar. Primeiro, olhou com desconfiança e quando lhe colocámos os pés na água (bem fria por sinal) ele estranhou e começou a choramingar. Estamos sempre a brincar a dizer que ele foi concebido na Indonésia por isso deve ser mais adepto de águas quentinhas! Voltaremos a tentar mais vezes nos próximos meses.
Desde pequeno que sempre passei uma parte das minhas férias nas praias de Santa Cruz, perto de onde nasci. Não é portanto de estranhar que este ano fizesse igual, desta vez com uma diferença - pude levar o meu filhote a conhecer a praia. Em Santa Cruz nunca faz muito calor e há sempre uma brisa. Agasalhámos bem o Rodrigo e colocámos-lhe protector solar na cara para garantir que estava bem protegido. E lá passámos as primeiras horas do dia na praia, com umas quantas mudas de fralda à mistura, claro.
Eu sei que é aconselhável ir-se com o bebé à praia só após um ano e que aos seis meses os bebés já podem apanhar alguma luz mas, para já, o Dinis não irá à praia. Ele nasceu em Abril e, por isso, preferimos levá-lo só no próximo Verão. Por agora, pareceu-nos não fazer sentido. O nosso filho Miguel nasceu em Setembro. Em Maio levámo-lo algumas vezes à praia. Íamos só por um bocadinho para que ele pudesse estar em contacto com o ar do mar. No próximo Verão, o Dinis já terá ano e meio e aí, sim, iremos mais descansados. Sempre achei que era importante eles terem contacto com o mar e a praia.