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Histórias de Amor

Blogue das aventuras de quatro bebés e os conselhos de um pediatra.

Histórias de Amor

01
Out17

Tem calma, eu ajudo-te

Revista Saúda

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Quando estive internada ajudei algumas mães a cuidar dos filhos. Umas eram mães de primeira viagem, outras tiveram bebés um pouco magrinhos. Houve muita entreajuda entre todas. Havia uma rapariga, a Andreia, que teve um menino chamado Afonso. Ajudei-a duas vezes a mudar a fralda ao filho e também na hora de amamentar, porque quando se deu a subida do leite ela começou a ficar com peito muito duro. Uma outra mãe, a Rita, quis dar água ao bebé no biberon e eu expliquei-lhe que isso não se fazia porque o leite materno tem tudo o que um bebé precisa.A Sónia teve um menino, o Martim que não queria mamar, ela estava mais frágil e começou a chorar. Acabei por lhe dar algum apoio. Não só o facto de ser mãe mas também bombeira faz com que o espírito de entreajuda esteja sempre presente em mim. Houve uma altura em que mal me levantava da cama e ainda estava bastante dorida do parto mas quis ajudar. É algo mais forte do que eu. Gosto muito de ajudar os outros.

Vera

21
Set17

Mal te vi, chorei...

Revista Saúda

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Fiquei muito comovida ao ver-te. Quando foi o nascimento da tua irmã Margarida não chorei. Lembro-me que estava muito contente por ela estar bem, mas não chorei. Desta vez, não sei o que me deu... Talvez tenha chorado ao ver-te pela primeira vez porque esta foi uma gravidez com vários percalços. Não sei… Sei que não consegui conter as lágrimas e dei por mim a chorar quando te puseram pele a pele comigo. Para nasceres houve um esforço grande, tive de fazer muita força, mas não deixei que a dor me dominasse. Sabia que se me concentrasse na dor ia ficar imediatamente descontrolada. Ignorei-a e foquei-me no acto em si: o teu nascimento. Fui uma mãe em apertos, mas muito consciente.

Vera

18
Set17

Levem-me para casa!

Revista Saúda

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Não estava previsto ir ao hospital no dia em que o Rodrigo nasceu. De segunda para terça-feira já tinha começado a ter contracções, de 10 em 10 minutos. O Rodrigo mexia-se muito e o Hugo achou que devíamos ir ao Hospital. Eu achei que não era necessário. Contra a minha vontade, e satisfazendo os desejos do pai, lá fomos. Nos registos tive a indicação de que ele estava bem mas quando fui observada pela médica fiquei a saber que tinha de ficar internada. Decidiram que o melhor era induzir o parto. Voltei a insistir e a dizer à médica que me sentia bem e que estava capaz de voltar para casa e aguardar que viessem as contracções normais. Uma enfermeira disse-me, pouco depois, que a médica já me tinha dado comprimidos e o trabalho de parto ia acelerar. Eu não queria ficar internada por duas razões: não tinha as contracções ditas normais e, sobretudo, porque não me tinha despedido da minha Margarida. Desatei num choro… mas lá fiquei.

 

Vera

15
Set17

O nosso rapaz chegou...

Revista Saúda

 

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Eram 19h05, do dia 22 de Agosto, quando o nosso Rodrigo nasceu. Quando o viu, o Hugo disse: ‘Eh, cabritinho!’. Isto por ser um bebé grande. Eu, de certa forma, já estava à espera. Antes do parto, a minha aposta era que ele iria nascer com 4 quilos e medir 53 cm. Não errei por muito. Ele nasceu com 4.440 quilos e 52 cm. Pela maneira como se posicionava na minha barriga, eu tinha a percepção de que era um rapaz grande. Ele tinha 2.300 quilos às 32 semanas, acabou por nascer com 41 semanas e, portanto, não poderia ser pequenino. Ele é a alegria do nosso lar.

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Vera

13
Ago17

Estar ou não estar, eis a questão...

Revista Saúda

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 Quando a Vera entrar em trabalho de parto dada a minha situação profissional poderei estar a trabalhar no quartel dos Bombeiros Voluntários do Fundão como Segundo Comandante ou num outro local... Se estiver de serviço no Fundão tentarei arranjar uma forma de conseguir acompanhar a deslocação da Vera até à unidade hospitalar da Covilhã. Deus queira que seja na Covilhã! Mas se for num outro âmbito profissional, como elemento da força especial de bombeiros, não sei muito bem como é que vai ser... Se tudo calhar num dia em que esteja de trabalho efectivo não sei como vou conseguir estar em tempo útil no hospital e acompanhar o trabalho... Havemos de arranjar uma solução, isso é certo. Admito que, para mim, a verdadeira questão não é a do parto iminente. A minha principal preocupação são eventuais complicações durante o parto. Se for um parto normal, penso que não haverá grande problema, até porque a formação profissional que tivemos permite-nos fazer o parto sem grandes problemas.


 Hugo

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