Eu e a Ana somos pais com personalidades diferentes. A Ana é mais organizada, focada e é muito rápida quando é preciso fazer alguma tarefa. Eu sou mais relaxado e tranquilo. Ajo, especialmente nos momentos de maior stress e é preciso recuperar a calma.
Apesar das nossas diferenças, acabamos por funcionar bem e ajudamo-nos quando é preciso. Conseguimos um bom equilíbrio.
A pedagoga Maria Montessori, cuja filosofia seguimos, fala num conceito interessante: o adulto preparado. Alguém que, primeiro, aprendeu a lidar consigo próprio para poder educar uma criança, algo muito desafiante. Conhecermo-nos melhor ajuda a agir da melhor forma para o Rodrigo. Muitas vezes projectamos os nossos medos e as nossas vivências neles e não são as mesmas. Por isso o autoconhecimento ajuda a ser melhores pais.
O Rodrigo tem dois anos e quatro meses e, para nós, esta é sem dúvida a fase do testing Two. Nestas semanas em particular não tem parado de dizer a palavra «mas». Tanto diz «mas eu quero…» como «mas eu faço…». Por outro lado, testa-nos porque repete tudo aquilo que dizemos no fim das frases (risos). Embora às vezes confunda os tempos verbais já é capaz de descrever o que lhe acontece. É uma fase muito engraçada, de muita conversa, partilha e muitos desafios.
Quando estamos de serão em casa, uma das guloseimas que gostamos de fazer são pipocas. Os miúdos adoram participar, e vê-las a saltar por todo o lado! Antes costumávamos fazer as pipocas numa panela, mas agora fazemos numa máquina que os avós nos deram. É sempre uma grande animação, sempre que o fazemos. Preferimos dar pipocas aos miúdos pois é mais saudável. Luís e Zara
Tanto eu como a Zara gostamos de visitar locais culturais, mas quando se tem filhos pequenos temos de fazer outro tipo de programas. Os parques infantis são uma opção à qual não há como fugir. A verdade é que nós também gostamos deste tipo de passeio, faz-nos sentir criança outra vez. Além de que, nestes locais, encontramos sempre pais com quem trocamos ideias sobre o desenvolvimento das crianças.