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Histórias de Amor

Blogue das aventuras de quatro bebés e os conselhos de um pediatra.

Histórias de Amor

27
Set19

Desparasitar, todos os anos?

Revista Saúda

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É frequente ao balcão da farmácia, os pais esclarecerem dúvidas com o farmacêutico de família, acerca dos parasitas intestinais.

Há  diferentes tipos de parasitas intestinais, que podem entrar no corpo através do nariz, da pele, dos alimentos, da água ou picadas de insetos. Os mais comuns em Portugal são os Oxiúrus (Enterobius vermicularis) e as populares lombrigas (Ascaris lumbricoides).

A infestação pode ocorrer em qualquer idade mas é mais comum em idade escolar.

Como se transmitem?

A principal forma de contaminação é a via fecal-oral a partir da água ou de alimentos contaminados. Podem também ser transmitidos através de animais de estimação.

Os parasitas instalam-se no intestino, depositam os ovos na margem do ânus e esses ovos podem depois ser disseminados através das mãos, brinquedos ou outros objectos contaminados.

Quando uma criança entra em contacto com outra que está infectada e leva as mãos à boca, os ovos dos parasitas entram no organismo através do aparelho digestivo.

Quais são os sintomas?

É comum a criança ter muita comichão na zona perianal, andar irritada e ter insónias. Estes parasitas podem causar perda de peso, dor abdominal, náuseas, diarreia e febre, entre outros sintomas. Deve consultar o médico em caso de sintomatologia.

Como prevenir ou evitar uma reinfestação?

Em casa devemos explicar aos mais pequenos a importância de lavar as mãos. A preparação adequada dos alimentos, lavagem de frutas e vegetais, evitar a carne ou o peixe mal cozinhados é outra forma de prevenção. Ao desparasitar o seu animal de estimação estará também a proteger a sua família.

Devo desparasitar o meu filho todos os anos?

Só devemos desparasitar crianças e adultos quando há sintomas ou contacto directo com algum dos parasitas. É importante referir que as desparasitações sistemáticas além de não evitarem novas infecções podem desenvolver resistência aos medicamentos antiparasitários, impedindo que sejam eficazes quando realmente necessários.

Em caso de dúvida fale com o seu farmacêutico.

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

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