Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Histórias de Amor

Blogue das aventuras de quatro bebés e os conselhos de um pediatra.

Histórias de Amor

07
Jun19

Protector solar, só na praia?

Revista Saúda

 

Luisaleal.jpeg

 

A aplicação do protector solar não deve ser feita apenas quando vamos para a praia ou piscina e sobretudo nas estações quentes, mas também no resto do ano durante as actividades quotidianas. Não é preciso sequer que esteja sol, porque 80 por cento dos raios UV atravessam as nuvens e o nevoeiro, atingindo a pele desprotegida com igual gravidade, causando danos como as queimaduras solares (os escaldões), o envelhecimento precoce da pele e o cancro cutâneo.

O protector solar é um aliado da pele e devemos utilizá-lo sempre que nos expomos à radiação solar.

A escolha do protector deve ser feita acordo com a idade, as crianças necessitam sempre de um FPS mais elevado, preferencialmente um 50+  e é fundamental estar de acordo com o tipo de pele.

Para andar sempre à mão na mala ou na mochila e por ser mais prático de transportar, escolha um protector em formato pocket, renovando com frequência a sua aplicação nas zonas mais expostas à luz solar como a face, orelhas, mãos e braços.

A aplicação do protector deve ser feita ainda em casa se possível trinta minutos antes de sair para a rua.

E lembre-se que deve evitar de todo expor os bebés e as crianças pequenas à radiação solar entre as 12 e as 16 horas.

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

01
Fev19

A salvo do frio mas em segurança

Revista Saúda

Farmacéutica.jpg

 

Estamos na estação do ano em que os dias são mais frios e a verdade é que os perigos do frio vêm tanto das condições meteorológicas como daquilo que nós fazemos para delas nos protegermos.

Para se manter a si e aos seus em segurança, é necessário ter algumas precauções importantes:

·         Mantenha a temperatura da casa entre os 18ºC e os 21ºC (use um termómetro num local visível para controlar  a temperatura),

·         Utilize equipamentos próprios de aquecimento; aquecimento central, aquecedores a óleo ou eléctricos, evitandos quaisquer outros equipamentos de aquecimento de exterior.

·         Vede as fendas das portas e janelas, para evitar a entrada de ar frio e a saída de calor.

·         Não durma perto de qualquer fonte de calor ligada e evite correntes de ar frio dentro de casa,

·         Escolha botijas de água quente bem vedadas e forradas para evitar queimaduras,

·         Opte por calçado antiderrapante e bem ajustado aos pés para evitar as quedas,

·         Redobre a atenção quando estiver perto das fontes de calor, e desligue-as antes de se deitar ou sair de casa.

E não se esqueça que é fundamental manter o corpo quente, dando especial atenção aos mais pequenos, porque perdem calor mais facilmente do que os adultos. Assim deve vestir várias camadas de roupa em vez de uma única, porque além de manter o calor do corpo, facilita a transição entre os ambientes exterior e interior.

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

21
Dez18

Campanha caixinhas por tampinhas na farmácia

Revista Saúda

 

IMG_5849.jpg

No passado mês de Novembro, a farmácia Leal, em Oeiras, criou a campanha Caixinhas por Tampinhas, associando-se ao movimento nacional de recolha de tampas de plástico (tampinhas), por isso estamos neste momento a promover que sejam entregues aqui na farmácia.
Pretendemos partilhar o material recolhido com outras instituições que recolham as tampinhas para apoiar projectos de solidariedade social.
Neste sentido, convidámos a comunidade escolar da nossa área a aderir ao programa de uma forma diferente: eles entregam os resíduos de medicamentos e nós trocamos por tampinhas.
Começámos por desafiar os verdadeiros influencers das famílias portuguesas – fomos à escola conversar com as crianças, sobre o circuito da reciclagem dos resíduos de medicamentos e a dinâmica da acção.
Os medicamentos entregues à farmácia são canalizados para a Valormed, a qual é responsável pelo seu tratamento e destruição.
As tampinhas entregues à escola são canalizadas para as iniciativas solidárias que estiverem a decorrer no estabelecimento de ensino.
Esta acção visa promover a reciclagem e destina-se a apoiar projectos de solidariedade social em parceria com a comunidade local.

09
Nov18

Espirros e ranhocas

Revista Saúda

 

 

Farmacéutica.jpg

 

 

É normal os bebés espirrarem com frequência, é um mecanismo natural para expulsar as secreções.

A limpeza do nariz deve ser feita com cuidado e superficialmente, utilizando a ponta de um lenço de papel limpo. 

Se a criança tem o nariz entupido e/ ou as secreções se tornam mais espessas, vai ter dificuldade em respirar, por isso é necessário facilitar a sua remoção:

- Incentive a criança a beber mais líquidos

- No banho promova a respiração do vapor de água durante aproximadamente dez minutos

- Utilize sem exageros um aspirador nasal que seja adequado à idade do bebé, para remover o muco. A aspiração das secreções não é uma manobra agradável para os mais pequenos, por isso é necessário fazê-lo com calma e serenidade escolhendo um local confortável e uma posição relaxante.

- Aplique soro fisiológico ou sprays de água do mar para ajudar na limpeza do nariz, evitando assim complicações posteriores como infecções do ouvido (otite), sinusite ou tosse. Ao libertar o bebé do excesso de muco está a ajudar a criança a respirar correctamente, garantindo um sono tranquilo. Melhora igualmente a  alimentação.

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

12
Out18

Conjuntivite

Revista Saúda

Farmacéutica.jpg

 

Os olhos do bebé limpam-se com uma gaze estéril impregnada com soro fisiológico estéril e de uso oftálmico, em unidose, no sentido nariz-orelha, de forma a desentupir o canal lacrimal e a prevenir conjuntivites. Se entrar um objecto estranho dentro do olho, não deve removê-lo com uma compressa, porque indirectamente pode provocar uma lesão por fricção, assim deve aplicar soro fisiológico abundantemente directamente no olho.

Olhos vermelhos, pálpebras inchadas e secreções oculares podem ser sinónimo de conjuntivite: inflamação da conjuntiva (membrana fina e transparente que reveste a córnea) do olho.

Esta situação afecta maioritariamente as crianças em idade escolar, devido à tendência de mexerem nos olhos. Inicialmente começa num olho mas rapidamente pode contagiar o outro.

As causas podem ser várias: vírus, bactérias ou fungos, exposição a substâncias irritantes (fumo, cloro das piscinas, detergentes e sabão) e também alergias. 

 O tratamento varia consoante a causa:

-A conjuntivite bacteriana costuma provocar secreções mais espessas, amareladas e abundantes, é aconselhado a lavagem dos olhos várias vezes ao dia e aplicar um colírio ou pomada oftálmica tópica com antibiótico, apenas quando prescrito pelo médico.

- A conjuntivite alérgica provoca secreções geralmente claras. Manifesta-se normalmente na Primavera e no Outono. É aconselhado evitar o alérgeno, lavar os olhos, e a toma ou administração tópica de um anti-histamínico apenas quando prescrito pelo médico.

Apesar de não ser fácil prevenir a conjuntivite, há alguns cuidados de higiene que podem diminuir o risco de a contrair:

  • Deve lavar as mãos antes e depois de lavar os olhos do bebé e da aplicação de colírios ou pomadas oftálmicas
  • Não partilhe toalhas de rosto
  • Evite esfregar ou coçar os olhos

 

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

31
Ago18

A febre é apenas um sintoma

Revista Saúda

Farmacéutica.jpg

 

A temperatura do corpo humano é de cerca de 37ºC. Se a criança estiver muito agasalhada ou num ambiente quente é provável que a temperatura corporal suba: “está quentinha” e tem as bochechas vermelhas.

Considera-se febre se os valores medidos de temperatura:

Rectal for superior a 38,0°C
Oral for superior a 37,5 °C
Axilar for superior a 37,2 °C
Timpânica for superior a 38,0 °C

 

Para saber se a criança tem febre não basta pôr a mão na testa, importa saber o valor da temperatura utilizando um termómetro para medir, lendo o folheto informativo que o acompanha.

Como medir?

A temperatura rectal é o método mais rigoroso, deite a criança de costas e introduza a ponta flexível do termómetro (de gálio ou digital) em cerca de 3 cm do ânus, num trajecto paralelo às costas da criança. A leitura com o termómetro digital faz-se ao 1º toque e, com o termómetro de gálio aos 3 minutos.

 

 Vale a pena recorrer a um serviço de saúde?

 

Sim, vale sempre a pena ir ao médico, porque só ele pode despistar outras possíveis causas para os sintomas que a febre pode esconder. Deve ir ao médico quando:

 

  • O bebé tiver menos de dois meses de idade (de idade corrigida se nasceu prematuro)
  • Se tiver idade inferior a seis meses com temperaturas iguais ou superiores a 40°C
  • Se tiver temperaturas axilares superiores a 40,0°C ou rectais superiores a 41°C
  • Se tem uma doença crónica grave

 

  • Se tem febre há cinco ou mais dias, ou se a febre reaparecer após 2 a 3 dias de temperaturas normais
  • Se houver outros sintomas associados como: náuseas, sonolência, vómitos, diarreia, dificuldade em engolir ou falta de apetite, dor de ouvidos, rigidez no pescoço, apatia, dificuldades respiratórias, manchas ou borbulhas na pele, dores nas articulações, convulsão, urina turva e/ou com mau cheiro.

Tomar um antipirético (diminui a febre) recomendado pelo pediatra na dose prescrita, medida com rigor, cumprindo os horários e intervalos entre as tomas. A criança deve beber bastantes líquidos, usar roupa leve, repousar em ambiente com temperatura amena, aplicar pachos de água fria várias vezes ao dia.

Não medique sem consultar o seu médico ou farmacêutico. Se necessário contacte o Centro de Contacto SNS 24 (808 24 24 24)

 

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

03
Ago18

Como tratar o escaldão

Revista Saúda

IMG_5849.jpg

 Como tratar o escaldão?


• Aplique um creme calmante e regenerador na zona da vermelhidão
• Se houver comichão pode tomar um anti-histamínico
• Em casos mais severos em que haja dor associada pode tomar um anti-inflamatório
• O banho diário deve ser feito com água morna e um creme de lavagem suave para acalmar a pele irritada
• Pode usar um spray de água termal, porque além das propriedades calmantes imediatas é de fácil aplicação
• Incentive a ingestão de líquidos, promovendo a hidratação dos mais pequenos


E lembre-se …
Apesar de não estar sol, cerca de oitenta por cento da radiação UV atravessa as nuvens e o nevoeiro, atingindo a pele desprotegida causando queimaduras e predisposição para o cancro da pele, por isso mesmo nos dias nublados deve reforçar a proteção na areia e junto ao mar, porque reflectem os UV aumentando a incidência dos raios sobre a pele.
É muito importante não expor diretamente ao sol os bebés e as crianças pequenas.

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

 

Publicidade

Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D