É habitual sermos requisitados pela escola dos meninos para fazer algumas actividades. Acontece que a nossa vocação para trabalhos manuais é reduzida, diria que temos mesmo muita falta de jeito (risos)! Habitualmente é o pai quem se dedica a fazer essas tarefas com a supervisão do Miguel enquanto a mãe fica a vigiar o Dinis para que ele não destrua tudo o que está a ser feito. Temos um kit de materiais recicláveis e artigos de “corte e costura” pronto a ser usado, para o que der e vier. Luís e Zara
Contam as minhas tias e os meus pais que, quando eu era pequeno, adormecia em qualquer lado. Chamavam pelo Hugo e lá estava ele a dormir a sestinha. Uma vez, devia ter a idade do Rodrigo, estava à mesa a jantar e simplesmente adormeci. O Rodrigo herdou de mim esse hábito. Sempre que se quebra a rotina do infantário ao almoço, adormece à mesa. Por vezes já come a pestanejar. Ao fim-de-semana o almoço não pode passar das 12h30, porque o resultado é uma sesta à mesa. Ainda hoje, sempre que posso, gosto de dormir a sesta depois do almoço.
Quando estamos de serão em casa, uma das guloseimas que gostamos de fazer são pipocas. Os miúdos adoram participar, e vê-las a saltar por todo o lado! Antes costumávamos fazer as pipocas numa panela, mas agora fazemos numa máquina que os avós nos deram. É sempre uma grande animação, sempre que o fazemos. Preferimos dar pipocas aos miúdos pois é mais saudável. Luís e Zara
Um dos programas preferidos de fim-de-semana é visitar os avós. Desta vez aproveitámos o sol de Inverno e fomos visitá-los. Os meninos estiveram a apanhar laranjas no quintal. O Dinis gostou da experiência, mas achou mais piada às laranjas do que ao sabor do sumo. Luís
Já tirámos uma tarde para fazer um almoço prolongado, sem olhar para o relógio, enquanto os miúdos estavam na escola. Neste caso, o sentimento de culpa fica mitigado, mas quando vamos ao cinema à noite, e deixamos os meninos com os avós, sinto sempre que estou a prescindir do pouco tempo que tenho com eles, como se estivesse a roubar-lhes ainda mais um bocadinho. Não digo isto no sentido altruísta, é mesmo de forma egoísta: “São meus e eu quero estar mais este bocadinho com eles ou qualquer dia já não me ligam puto!”. Mas faz parte, a Ana precisa disso, nós precisamos disso. Com o tempo eventualmente irei aceitar as saídas a dois com mais naturalidade.
Apesar de o Rodrigo ser muito ligado à mãe, tem uma excelente relação comigo. Gosto muito de brincar com ele. Ele continua a ser muito "noiteiro" mas, no dia em que chego, normalmente dorme a noite quase toda, até às 7h. É como se a minha presença o anestesiasse. Acho que fica mais tranquilo.
Há um ano o Rodrigo começou a introdução à alimentação complementar. Foi um período muito engraçado de muita experiência nova e aprendizagem, tanto para ele como para nós. Um ano passou e começou a comer sozinho. Muitas vezes está a comer a sopa e pede para comermos também, como se fôssemos o "exemplo a seguir". Isso leva-nos a perceber que ele está muito atento a tudo o que fazemos e somos de facto o exemplo dele. Portanto nada melhor do que comer bem, respeitar o momento à mesa, aproveitar para contarmos por exemplo como foi o nosso dia. Este momento a três fortalece a relação como família. E sim, todos temos que comer a sopa.
Uma das facetas que temos vindo a notar no Dinis é o seu sentido de humor apurado. Ele já percebe o que é brincadeira, e volta e meia faz algumas coisas com piada. Uma que, ultimamente, gosta é ir às gavetas da roupa do Miguel e tirar peças de roupa para pôr na cabeça. Depois vem ter connosco a rir e diz: - «Já tá!». E ai de alguém que lhe tente tirar o seu "chapéu" original.