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Histórias de Amor

Blogue das aventuras de quatro bebés e os conselhos de um pediatra.

Histórias de Amor

20
Dez19

Sestas

Revista Saúda

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Para manter a boa disposição dos mais pequenos, as sestas ao longo do dia também são importantes. O truque passa por perceber qual é o momento ideal para pôr o bebé a fazer o-ó.

A observação e a tentativa e erro muitas vezes ajudam os pais a perceberem a forma mais fácil de adormecer o bébé. Pode passar por começarem a prepará-lo para se deitar antes de aparecerem os sinais de sono habituais, como o bocejar e passar as mãos fechadas pelos olhos. Às vezes quando já está nessa fase pode acabar por ficar irritado com o próprio sono, e ter mais dificuldade em adormecer. Os bebés às vezes também precisavam de um update para corrigir estes erros de programação.

Mas como é que se antecipam sinais de sono? A estratégia pode passar simplesmente por não o deixar estar acordado muito mais do que uma hora e meia de seguida.

É curioso como por vezes quando os pais começam por tentar evitar aquelas rotinas muito regradas, e acabam por criar as suas próprias regras e rotinas, tudo flui naturalmente e se encaminha para umas boas horas de sono quer para os pais, quer para o bebé. Ter um quarto com um ambiente calmo, temperatura amena e mais escuro influencia positivamente a rapidez com que a criança adormece. 

 

Luísa Leal,

www.afarmaceutica.pt

06
Dez19

Molusco contagioso

Revista Saúda

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Hoje tivemos a “visita” de uma mãe habitual da nossa farmácia, e vinha muito bem acompanhada pelo seu filho de 5 anos, um utente assíduo de produtos para a dermatite atópica. Mas desta vez o motivo foi diferente. Tinha ido ao dermatologista porque tinha apanhado o molusco contagioso provavelmente na natação.

A mãe estava preocupada e por isso decidiu ir à farmácia para perceber o que era aquilo do molusco contagioso. Depois do atendimento estar concluído percebi que poderia ser um tema pertinente para abordar, uma vez que é frequente em crianças, mas pode aparecer também em adolescentes e adultos.

O molusco contagioso é uma manifestação de um vírus (Poxvirus) que infecta a pele. Transmite-se por contágio directo pele com pele, ou por partilha de objectos contaminados, como toalhas e esponjas de banho.

A dermatite atópica da criança poderá ter sido um factor de risco para a infecção. Todavia, há outros factores a ter em conta como o estado do sistema imunitário. Em indivíduos portadores do VIH ou transplantados que tomem imunossupressores o risco de contágio é maior.

O vírus demora duas a seis semanas a manifestar-se. Vêem-se lesões rosadas ou amareladas de pequeno diâmetro, parecidas em forma de bolha. Normalmente surgem no tronco, braços, pernas, pescoço ou genitais. É muito importante não coçar, uma vez que poderá fazer alastrar as lesões para outras zonas do corpo.

Quando se encontra numa zona de fácil contacto, por exemplo no braço, é conveniente que sejam cobertas com um penso impermeável para evitar o contágio. Para além dos cuidados habituais de partilha de objectos pessoais.

As lesões, numa pessoa imunocompetente, resolvem-se espontaneamente em cerca de dois meses, mas o vírus pode demorar seis a 12 meses a desaparecer por completo. A parte positiva é que não é habitual ficarem cicatrizes.

O tratamento deste vírus passa por limitar o alastramento das lesões e evitar o contágio a outras pessoas. Os métodos mais frequentes são: curetagem, crioterapia e laser.

Neste caso, o dermatologista optou pela curetagem. Nesse procedimento faz-se a remoção física da lesão, previamente anestesiada, com uma cureta.

Luísa Leal,farmacêutica

www.afarmaceutica.pt

22
Nov19

Cuidados na mudança da fralda

Revista Saúda

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A irritação na pele do rabinho do bebé pode dar lugar a bolhas e a fissuras, que se tornam dolorosas.

Por vezes a introdução dos sólidos na dieta do bebé pode ser provavelmente uma das causas da inflamação na pele. Os novos alimentos alteram a composição das fezes tornando-as mais agressivas para a pele do bebé.

Se o bebé ficar com a fralda molhada ou suja durante muito tempo vai favorecer o contacto prolongado com a urina e fezes sendo uma das causas para o aparecimento ou agravamento da inflamação e vermelhidão.

Cuidados básicos como a mudança frequente da fralda e lavagem com água tépida a cada muda. Devem evitar-se de todo os produtos com constituintes demasiado activos e as toalhitas com álcool e perfume, porque são agressivos para a pele sensível da bebé.

Após a lavagem reforço a importância de secar com uma toalha macia dando especial atenção às pregas, pois são um local onde há acumulação de humidade.

Para tratar a irritação e aumentar a protecção da zona da fralda procure usar uma pasta de água adequada.

Luísa Leal,Farmacêutica

www.afarmaceutica.pt

08
Nov19

Quando o copo é a opção

Revista Saúda

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Quando o copo é a opção

A “técnica do copinho” é um método seguro de alimentar o bebé quando este se recusa a aceitar o biberon ou se pretende evitar a introdução precoce de tetinas.

Recorre-se também a esta técnica se o bebé não pode ser amamentado, ou no caso de ser necessário recorrer a suplementos de leite extraído, além da amamentação regular.

O copo é uma solução para a alimentação do bebé, com leite materno ou artificial.

Há especialistas em amamentação que defendem o uso do copinho em detrimento do biberon, porque não interfere com a adaptação e sucção na amamentação. O bebé controla a ingestão de leite, estimula os movimentos correctos do maxilar e língua favorecendo o posicionamento correcto para a amamentação, entre outros benefícios.

Como utilizar a técnica do "copinho"?

  1. Lave as mãos
  2. O bebé deve estar acordado e sereno
  3. Coloque o bebé sentado ou semi-sentado, no colo
  4. Aproxime o copinho dos lábios do bebé, mantendo o nível do leite apenas a tocar os lábios
  5. O leite deve ser oferecido lentamente, com pausas, para facilitar a deglutição, devendo o bebé impor o ritmo da alimentação

Utilize um copo pequeno de vidro ou plástico, com bordos redondos.

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

 

25
Out19

Papas, com ou sem açúcar?

Revista Saúda

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Papas, com ou sem açúcar?

Quando chega o momento de introduzir a alimentação sólida na dieta do bebé começa-se por substituir uma refeição de leite por uma sopa de legumes ou por uma papa.

Mas as opiniões dividem-se na altura de escolher a papa a dar ao pequeno.

Se por um lado há quem defenda que as papas feitas em casa são mais saudáveis porque não precisam de açúcar e sal adicionados (que melhoram o sabor, a textura e a validade), por outro lado, há quem defenda que por vezes ocorrem faltas de alguns nutrientes quando a alimentação caseira não é variada o suficiente para o desenvolvimento da criança (p.ex. em casos de subnutrição infantil).

Cada porção de papa de pacote, para uma refeição do bebé, possui o equivalente a um pacote de açúcar (dos café). Se pararmos para pensar na quantidade de açúcar que um bebé pode ingerir se comer uma papa destas por dia…

Hoje em dia os pais já têm à disposição uma grande variedade de papas industriais, elaboradas à base de grãos integrais, sem adição de açúcar ou com menos 40% de açúcares adicionados.

Nos passeios e viagens, ou na impossibilidade de preparar em casa, quando escolher uma papa de pacote deve ter em conta, sobretudo, a quantidade de açúcar e de sal.

A quantidade de açúcar deve ser inferior a 20 por cento do total de calorias. Por exemplo, em 100 g de produto, o valor de hidratos de carbono, dos quais açúcares deve ser inferior a 20 g.

Existem 2 tipos de papa: a papa não láctea, preparada com leite, e a papa láctea, preparada com água, pois já contém leite.

Se optar por papas caseiras há uma grande variedade de receitas nos livros e blogs dedicados à nutrição infantil.

É muito importante que as papas de início não tenham glúten (para prevenir possíveis reacções de intolerância). O glúten só deve ser introduzido a partir dos sete meses.

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmaceutica.pt

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