O nosso filhote está numa fase muito egocêntrica. Todos os dias, a seguir ao jantar, pede-nos para ver «o bebé». Na verdade, o que ele quer é ver-se a ele próprio em fotografias e também em vídeos. E quando se ouve a falar, repete as palavras. De certa maneira parece gostar de reviver esses momentos já que, depois de ver as imagens e as fotografias, volta a relatar as situações que viveu. Tal como já acontecia há uns meses, continua a gostar muito de cumprimentar as pessoas e dar beijinhos. Ana e Diogo
O Rodrigo é um menino muito sociável. Desde muito cedo começou a interagir e a falar com quem o rodeia. Vamos na rua e ele diz «Olá!» a toda a gente. Parece estar sempre em campanha eleitoral [risos]. Se entramos num restaurante cumprimenta todas as pessoas. É uma espécie de relações públicas sendo que, às vezes, até chega a pedir colo abrindo os braços. Quiçá, é um político em ascensão! [gargalhadas] Costumo dizer que ele comporta-se desta maneira porque está a tentar ser adoptado por outra família, mas não vai resultar. [risos] Ana e Diogo
Nesta fase em que o Rodrigo começa a dizer as suas primeiras palavras, tais como «Mamã», «Papá» e «Olá» tem sido importante usarmos formas complementares de comunicação para que se faça entender. Para tal aplicámos a metodologia Baby Signs, que no fundo ensina língua gestual aos bebés, permitindo que eles comuniquem connosco de forma muito mais clara, mesmo antes de saberem dizer as palavras.
Um exemplo no caso do nosso filho é a utilização da palavra / gesto: mais, quando quer mais comida. É frequente vermos o Rodrigo a fazer o gesto de mais pois é um comilão e assim sabemos que quer mais daquela comida que lhe estamos a dar (neste caso era fruta por exemplo). É um verdadeiro descanso conseguirmos comunicar com ele e esperamos ensinar-lhe mais gestos para que nos consiga dizer mais coisas, mesmo sem falar.
O Dinis já diz algumas palavrinhas. Aos 10 meses disse: «olá» e, logo a seguir, «mamã». Aos 11 meses disse «pa» (pai), «áua» (água). A «baba» é a chupeta. Quando quer dizer «dá cá» pronuncia «tá tá». Começou a gatinhar no dia 18 de Março (uma prendinha antecipada do dia do Pai) e agora tenta iniciar a marcha agarrado com apenas uma mão. Faz pequenas investidas a pé, sem medo, de um sítio para outro, mas não se aguenta sem apoio, cai logo ao chão. Na escola anda bem agarrado a um cubo gigante. Acho mesmo que deve estar quase, quase a iniciar a marcha. Com o nosso Dinis tudo é uma agradável surpresa.