Nos dias de muito frio e chuva não há grande escolha de actividades a fazer com os miúdos. Ou vamos ao cinema ou ao Parque dos Insufláveis indoor. Eles gostam e divertem-se, mas tenho de confessar que os meus pequenos saíram aos pais e gostam mesmo muito de estar em casa. Mal acordam aos sábados, perguntam logo se é dia de escola. Quando digo que não, é uma festa. De seguida, perguntam se vamos sair. Quando respondo novamente que não, é o delírio. Ficam felicíssimos! Dão saltos e fazem mini danças ao som das suas próprias gargalhadas. Passam o dia a brincar, e quando a pilha acaba, adivinhem lá para onde vão... Para o colinho da mamã! Há lá melhor sítio para descansar!
Visitámos o Portugal dos Pequenitos, em Coimbra. Os dias de passeio em família são sempre maravilhosos. A Margarida aproveitou e escolheu a casinha para onde quer ir morar.
Quando estamos de serão em casa, uma das guloseimas que gostamos de fazer são pipocas. Os miúdos adoram participar, e vê-las a saltar por todo o lado! Antes costumávamos fazer as pipocas numa panela, mas agora fazemos numa máquina que os avós nos deram. É sempre uma grande animação, sempre que o fazemos. Preferimos dar pipocas aos miúdos pois é mais saudável. Luís e Zara
Para o Ano de 2019 desejamos, acima de tudo, muita saúde. Muita harmonia, paz e amor no mundo. Com todas estas componentes presentes na vida, tudo o resto vem por acréscimo. A nível mais pessoal [Zara] desejo que o meu estágio profissional, numa das farmácias de família, seja em Monchique ou no Carvoeiro, corra bem.
Uma casa com duas crianças pequenas pode ser sinónimo de pouca arrumação. Nas últimas semanas tivemos uma ajuda extra do Dinis que só quer abrir as gavetas e tirar tudo para fora. O primeiro sinal é o silêncio prolongado. Quando isso sucede, eu e a Zara já sabemos que alguma diabrura nova está a acontecer. A confirmação dá-se quando o Dinis chega ao pé de nós e diz: «Já tá!».
A minha ideia inicial era que a Margarida e o Daniel partilhassem um quarto, mas ultimamente o nosso pequeno tem tido noites muito agitadas por causa dos terrores nocturnos. Penso que será positivo tanto para um como para o outro que cada um tenha um quarto. Até ao final do ano vou organizar e preparar o espaço da Margarida. De certa maneira desisti da ideia de partilharem tudo, mas não totalmente. Estamos empenhados em ensinar ao Daniel que os brinquedos são dele e da irmã. Por outro lado, conversei com a pediatra e percebi que é preciso quebrar este ciclo das mamadas nocturnas… Quem sabe se ao ficar em quarto próprio, a Margarida não passa a dormir a noite inteira e torna-se mais independente. Vamos fazer figas!
A mudança para esta casa obriga-me a fazer bastante exercício físico. Isto porque temos escadas. Qualquer coisa de que precise seja fraldas ou algum casaco para a Margarida ou para o Daniel tenho de ir lá acima onde estão os roupeiros e a maioria das coisas deles. Passo os dias, escada acima, escada abaixo. O mais chato é que, muitas vezes, quando já estou a descer as escadas, olho e vejo que me esqueci de algo e lá volto eu a subir degrau a degrau. Para além das escadas dentro de casa temos garagem. É lá que estaciono o carro, sempre que saio à rua com os meninos. Quando isso acontece tenho outras escadas à minha espera (risos) São umas escadas que, a partir da garagem, dão acesso ao interior da casa. Ando o tempo todo ora para cima ora para baixo. Mãe sofre! Ana
Antes de ser mãe tolerava muito bem as desarrumações, mas agora já não é assim. Passei a ter mais cuidado e tento ter tudo mais organizado pois sei que o Luís não tem tanta tolerância à desorganização como eu. Ele gosta da casa sempre bem arrumada. Passei a ter mais atenção para ele não stressar tanto. O meu pai sempre estudou e investigou muito e eu cresci a vê-lo rodeado de muitos livros e documentos. Habituei-me a ver coisas espalhadas por toda a casa. Mas o Luís já não é assim. Talvez esta faceta seja uma característica de farmacêuticos pois estão habituados a ter tudo organizado na farmácia.
Várias coisas desapareceram cá em casa. Quando cheguei, após os 15 dias no hospital, reparei que o comando da televisão tinha desaparecido... Depois apercebi-me de que também o termómetro havia sumido. Seguiu-se um pincel de maquilhagem e também uma garrafa de guardar água. Tudo tinha misteriosamente desaparecido. Na altura, antes de eu ser internada, recordo-me que o nosso filho tinha descoberto onde ficava a porta do caixote do lixo e de que forma era possível abri-la. Como para ele é muito engraçado abrir e fechar portas, a qualquer hora, penso que foi isso que deve ter acontecido: ele atirou para lá alguns objectos e brinquedos. No nosso dia-a-dia, o pai tem sempre de ir ver o caixote do lixo e verificar se tem lá, ou não, alguma coisa. Nesses dias que estive ausente, o Daniel de certeza que pôs alguma coisa no lixo e o pai não se apercebeu. Lá ficámos sem o comando e termómetro, e sem todas aquelas coisas… E isto foi o que me apercebi, de certeza que foram muito mais coisas para o lixo! Agora já temos uma solução para os armários, são umas peças que trancam as portas. Assim o Daniel não tem acesso e a nossa casa fica mais segura.