Cá em casa não somos apologistas de horários muito rígidos. Acima de tudo, preocupamo-nos em perceber qual é o estado de espírito do nosso filho. No outro dia, por exemplo, lanchámos tarde pois resolvemos comer panquecas. Achámos por isso que o Rodrigo não iria jantar muito, mas enganámo-nos. (risos) Ele comeu sopa e dois pratos! Às vezes os miúdos querem comer, outras vezes não e, ainda assim, está tudo bem. Quando percebemos que não é obrigatório comerem determinadas quantidades a horas certas, relaxamos. E eles acabam por aproveitar a comida de uma outra maneira.
As birras têm-se intensificado à medida que o Rodrigo cresce. Mas no momento crítico se o tentarmos distrair e lhe falarmos em alguma outra coisa, ele facilmente se esquece do que o estava a aborrecer. Em poucos minutos o estado de espírito muda de muito zangado para muito alegre (risos). Como o tempo que ele consegue focar-se numa só actividade ainda é pouco, passa-lhe tudo muito rápido. Ana
Nunca sou agressiva com o Rodrigo, ele ainda é um bebé e está a aprender a conviver com a regras da casa. Para já, a estratégia é ensinar o não. Porque é nesta fase que se ensina. Evidentemente que não lhe bato. Não se justifica. Mesmo que lhe fosse dar uma palmada, ele não sabe o que é uma palmada. A técnica é falar mais alto explicar-lhe que não se mexe ali. Ele insiste, chora, esperneia e deita-se para o chão. É chamada a hora da birra.
Por vezes torna-se complicado vestir o Dinis. Ora faz birra, esperneia ora grita. No entanto, quando se trata de vestir o casaco, tudo muda. Ele não só tenta perceber onde está como quer logo vesti-lo.
Pôr fim a uma birra está longe de ser tarefa fácil. Quando os nossos filhotes protagonizam uma, eu e o Hugo aplicamos uma estratégia: mudar o foco de atenção.