A Margarida ainda bebe biberon e o Daniel (com três anos) também. Como as mulheres são mais despachadas, já equacionámos tirar o biberon à Margarida, mas eles têm o hábito de beber leitinho na cama e não é nada prático andar escada acima, escada abaixo carregada com canecas de leite quente. Antes pelo contrário. Já falei com a pediatra sobre este assunto e ela diz que se for apenas uma vez à noite não há problema e optei por manter este miminho.
O Rodrigo bebeu pelo biberão muito poucas vezes. Desde muito pequeno, mostrou bastante autonomia à refeição. Aos 18 meses, sinto que está a crescer e a desenvolver-se muito bem: já não quer o biberão, prefere um copo com palhinha. Também não quer o frango desfiado mas uma perna de frango na mão. E já prefere uma peça de fruta para roer, não a quer cortada. Se insisto, exclama logo: "Não. Dar de comer ao Rodrigo, nem pensar, eu já sou crescido.” O único problema é o estado em que a cozinha fica às vezes. Ainda por cima, quando é repreendido por deitar a comida para o chão, resmunga. Então, vamos deixar comer o nosso pequenote. Ele ainda está a aprender.