Tento incutir os valores do Futebol Clube do Porto aos dois. A Margarida é um bocadinho feijão pequeno: quando está com os avós é do Benfica, quando está com o pai é do Porto. Com o Rodrigo já é diferente. Ele não sabe dizer a palavra Benfica, só sabe Porto. E vê os vídeos do Youtube, as músicas e os golos que o Porto marca, porque eu mostro-lhe.
Há meses que não conseguimos fazer um programa a dois. Também porque não queremos, é verdade. Estamos tão pouco tempo todos juntos que, quando estou de folga, aproveitamos para estar todos juntos. Fazemos programas alargados. Um casal tem de ter um tempo próprio para fortalecer e enriquecer o relacionamento, mas com os filhos tudo se altera. Nós conseguimos, de uma forma salutar, conciliar as coisas. Quando eles vão dormir, temos o nosso tempinho só para os dois.
O Dinis ainda gosta e procura muito pelo meu colo. A toda a hora quer mimos, especialmente quando estou a preparar o pequeno-almoço ou estou ao telefone. É um menino muito chorão. Requer muita atenção minha. Como ainda mama - e muito - acho que isso faz com que seja um bebé mimado. Busca sempre «colinho». Lembro-me que o Miguel também tinha este comportamento e, mesmo quando fez o desmame aos 23 meses, continuou a ser muito ligado a mim. Quando nasceu o Dinis é que ele começou a procurar mais a atenção do pai.
O dia do Pai está a chegar. Para mim, ser pai é uma grande responsabilidade. Quando olho para os nossos filhos vejo duas crianças em constante crescimento e formação. Procuro transmitir-lhes o que penso ser o melhor para o futuro deles: sentido de responsabilidade, segurança, amizade, solidariedade e companheirismo. São estes os valores que no dia-a-dia tento que assimilem, embora nem sempre seja tarefa fácil. Acima de tudo sinto que ser pai é uma aprendizagem contínua, uma troca. Os filhos também ensinam muito aos pais e também eles nos fazem crescer e amadurecer.
Nesta fase, o Rodrigo faz uma coisa muito engraçada: acorda a meio da noite para fazer uma retrospectiva de todas as pessoas que conhece. De olhos abertos começa a dizer o nome de cada um dos familiares. Diz o nome dos avós, tios, o meu e o do Diogo. Depois de fazer esta ‘ronda’ volta a adormecer. Às vezes também faz isto antes de adormecer, e aí até diz o nome de alguns dos nossos amigos. Chega a parecer um momento de meditação, que antecede o sono. Ana e Diogo
O Dia dos Namorados este ano foi muito completo. Como o Hugo estava de folga, fiz-lhe uma surpresa e tirei um dia de férias. Passámos o dia juntos e vivemos momentos muito felizes. Fomos buscar os pequenos cedo à escola e ainda houve tempo para brincadeiras no parque da cidade. O dia acabou com um jantar de família no nosso restaurante preferido.
Um filho muda bastante a dinâmica de um casal. Os momentos de intimidade podem ser difíceis de manter porque a exigência de horários e o planeamento acaba por tornar o dia-a-dia menos "descontraído". No entanto, nós não deixámos de ter momentos a dois para conversar e namorar, achamos que é essencial para que o casal se mantenha unido! Houve alturas, nos primeiros meses de vida do Rodrigo, em que o cansaço nos levou a discutir por coisas tontas, mas sempre procurámos manter uma comunicação aberta e deixar o orgulho de parte. Se há coisa que sentimos que ganhámos com a vinda do Rodrigo foi uma noção de "família" que nos completa e que ambos desejávamos.
Cá em casa gostamos de boas desculpas para celebrar o Dia dos Namorados, mas não fazemos muita questão que essa celebração seja sempre em dias "oficiais". Por acaso desta vez vamos a um concerto. Vai ser uma saída a dois, e vai saber-nos muito bem!
Quando se é pai, as datas comemorativas têm um significado ‘antes’ e depois’ do nascimento dos filhos. O Dia dos Namorados não é excepção. Antigamente costumávamos assinalar a data com um programa diferente. Em 2011, por exemplo, fizemos um jantar romântico à luz das velas com corações por todo o lado. No ano seguinte fomos jantar ao Teatro de Portimão com direito a espectáculo e música ambiente. Já em 2013 viajámos até Paris, França, e fomos à Euro Disney. No entanto, desde que temos os miúdos, a disponibilidade não é tanta… mas não deixamos de dar um “miminho” amoroso um ao outro nesse dia. Para nós, é mais importante a data de início da nossa relação (13 Novembro de 2010). Até porque todos os dias são dias bons para celebrar o Amor.
Quando estamos de serão em casa, uma das guloseimas que gostamos de fazer são pipocas. Os miúdos adoram participar, e vê-las a saltar por todo o lado! Antes costumávamos fazer as pipocas numa panela, mas agora fazemos numa máquina que os avós nos deram. É sempre uma grande animação, sempre que o fazemos. Preferimos dar pipocas aos miúdos pois é mais saudável. Luís e Zara
Um dos programas preferidos de fim-de-semana é visitar os avós. Desta vez aproveitámos o sol de Inverno e fomos visitá-los. Os meninos estiveram a apanhar laranjas no quintal. O Dinis gostou da experiência, mas achou mais piada às laranjas do que ao sabor do sumo. Luís