O Dinis ainda gosta e procura muito pelo meu colo. A toda a hora quer mimos, especialmente quando estou a preparar o pequeno-almoço ou estou ao telefone. É um menino muito chorão. Requer muita atenção minha. Como ainda mama - e muito - acho que isso faz com que seja um bebé mimado. Busca sempre «colinho». Lembro-me que o Miguel também tinha este comportamento e, mesmo quando fez o desmame aos 23 meses, continuou a ser muito ligado a mim. Quando nasceu o Dinis é que ele começou a procurar mais a atenção do pai.
O tempo em que consigo estar com os meus filhos é pouco. Nessa minha janela de oportunidade procuro não passar o tempo inteiro a mandar vir com eles e a corrigi-los. Se eu puder fazer palhaçadas para ganhar mais uns créditos extra... Tenho um medo terrível que eles não gostem de mim e do Benfica, não necessariamente por esta ordem [risos].
Tento é não fazer nada que eles possam ver como adverso. Prefiro que pensem: «O pai só traz coisas fixes». É a história do polícia bom e o polícia mau. Mas, atenção, quando for preciso eu vou dizer-lhes «não». Isto de ser um pai ‘fixe’ é só nesta fase inicial.