Para manter a boa disposição dos mais pequenos, as sestas ao longo do dia também são importantes. O truque passa por perceber qual é o momento ideal para pôr o bebé a fazer o-ó.
A observação e a tentativa e erro muitas vezes ajudam os pais a perceberem a forma mais fácil de adormecer o bébé. Pode passar por começarem a prepará-lo para se deitar antes de aparecerem os sinais de sono habituais, como o bocejar e passar as mãos fechadas pelos olhos. Às vezes quando já está nessa fase pode acabar por ficar irritado com o próprio sono, e ter mais dificuldade em adormecer. Os bebés às vezes também precisavam de um update para corrigir estes erros de programação.
Mas como é que se antecipam sinais de sono? A estratégia pode passar simplesmente por não o deixar estar acordado muito mais do que uma hora e meia de seguida.
É curioso como por vezes quando os pais começam por tentar evitar aquelas rotinas muito regradas, e acabam por criar as suas próprias regras e rotinas, tudo flui naturalmente e se encaminha para umas boas horas de sono quer para os pais, quer para o bebé. Ter um quarto com um ambiente calmo, temperatura amena e mais escuro influencia positivamente a rapidez com que a criança adormece.
A aplicação do protector solar não deve ser feita apenas quando vamos para a praia ou piscina e sobretudo nas estações quentes, mas também no resto do ano durante as actividades quotidianas. Não é preciso sequer que esteja sol, porque 80 por cento dos raios UV atravessam as nuvens e o nevoeiro, atingindo a pele desprotegida com igual gravidade, causando danos como as queimaduras solares (os escaldões), o envelhecimento precoce da pele e o cancro cutâneo.
O protector solar é um aliado da pele e devemos utilizá-lo sempre que nos expomos à radiação solar.
A escolha do protector deve ser feita acordo com a idade, as crianças necessitam sempre de um FPS mais elevado, preferencialmente um 50+ e é fundamental estar de acordo com o tipo de pele.
Para andar sempre à mão na mala ou na mochila e por ser mais prático de transportar, escolha um protector em formato pocket, renovando com frequência a sua aplicação nas zonas mais expostas à luz solar como a face, orelhas, mãos e braços.
A aplicação do protector deve ser feita ainda em casa se possível trinta minutos antes de sair para a rua.
E lembre-se que deve evitar de todo expor os bebés e as crianças pequenas à radiação solar entre as 12 e as 16 horas.
Estamos na Primavera, considerada por muitos a melhor estação do ano, por chegar depois do Inverno, quando já só desejamos os dias compridos e solarengos.
Mas devido às alterações climáticas, uma das ameaças ambientais deste século, temos assistido a uma mistura de várias estações do ano, semana sim semana não, e até por vezes num só dia todas se misturam.
Quem não pondera levar o guarda-chuva antes de sair de casa?
Porque apesar de o sol brilhar lá fora, existe sempre uma probabilidade de cair uma forte chuvada durante a tarde acompanhada de uma descida da temperatura em mais de 5 °C. Mas não é para durar porque segundo a previsão meteorológica do telejornal das nove para o fim-de-semana seguinte o Verão regressa.
A saúde pode ser afectada quer pelas vagas de frio quer pelas ondas de calor e também pela variação da concentração e distribuição dos pólenes e outros alérgenos que circulam à boleia do vento.
Há pequenos gestos que protegem e previnem o aparecimento de alergias, tosses, gripes e pequenas constipações, consequência do impacto destas mudanças ambientais na saúde.
Vista roupa leve à criança de preferência em camadas porque permite removê-las facilmente, adaptando-se rapidamente à temperatura interior e exterior.
Evite os passeios nos dias mais quentes, secos e com ventos fortes, e de todo nas horas de maior concentração polínica.
Lave as fossas nasais com água do mar isotónica que além de estar indicada na limpeza nasal diária é uma ajuda natural em caso de congestão e prevenção de irritações nasais.
Uma alimentação equilibrada, que inclua a ingestão de frutas, legumes e verduras é fundamental para aumentar a imunidade.
Nos dias de maior calor coloque na mochila um protector solar adequado à idade e ao tipo de pele da criança, e renove a sua aplicação nas zonas expostas, um chapéu de abas e um cantil com água para manter a criança hidratada.
Outro pequeno grande gesto que irá prevenir o impacto das mudanças ambientais na nossa saúde é começar por reflectir hoje, agora, o que está ao seu alcance para combater estas mudanças ambientais nocivas para a nossa saúde…para a saúde do nosso planeta.
A dor de barriga é uma queixa muito comum nos mais pequenos e por vezes não é fácil despistar a sua causa ou veracidade pois pode-se tratar apenas uma de uma chamada de atenção da parte da criança.
A idade é um factor importante, pois quanto mais nova for a criança maior é a probabilidade da dor de barriga ser “verdadeira”, assim como o tipo de dor abdominal, a sua localização, a duração e hora do dia, se a dor surge depois das refeições e se há a presença de outros sintomas tais como cólicas, febre, náuseas, vómitos, sintomas urinários ou alterações do trânsito intestinal.
Os pais devem tentar perceber se a criança anda mais ansiosa, ou se existe algum motivo de stress que esteja a causar a dor abdominal, porque há crianças que interiorizam muito os seus problemas e têm episódios de dor que nada tem a ver com a ingestão de alimentos, defecação ou exercício físico.
Fale com o pediatra pois poderá ser necessário fazer algum exame específico ou alterar a dieta da criança.
A Primavera está quase aí e para além das habituais alergias sazonais, alguns pais podem ter ainda que lidar com a tão temida…. Varicela!
É uma doença comum na infância, altamente contagiosa, que se dissemina facilmente entre irmãos ou colegas de escola, através da saliva, quando a criança tosse, fala ou espirra e através do contacto directo com as vesículas na pele.
Esta infecção é causada pelo vírus Herpes varicella zoster, e afecta sobretudo crianças até aos 12 anos.
A manifestação que caracteriza a varicela são as pequenas manchas avermelhadas na pele que podem ser confundidas com uma picada de insecto.
A febre ligeira, as dores de cabeça, a falta de apetite, a dor de estômago e o mal-estar geral, são alguns dos sintomas provocados pela infecção.
E agora o que faço?”
Primeiro: Isolar e tratar a criança doente até que as borbulhas sequem, é a melhor forma de evitar o contágio,
Segundo: Evitar coçar as borbulhas porque podem perfurar as vesículas ou remover as crostas cedo demais abrindo assim uma ferida, originando outras infecções (é importante manter as unhas da criança cortadas).
Terceiro: O tratamento é feito de acordo com os sintomas que o doente apresenta.
Gestos que cuidam
Para acalmar a comichão e evitar que as bolhas infectem é aconselhado adicionar no banho de água morna um produto com acção calmante (contendo amido ou aveia) e antisséptica (com clorohexidina). Após o banho é recomendado a aplicação de produtos com calamina (ou óxido de zinco) nas manchas e bolhas, evitando tocar nos olhos.
Se lesões se estenderem à boca e garganta deve-se dar alimentos moles ou líquidos e frios (sopas, iogurtes, papas) evitando todos os alimentos ácidos ou salgados.
Para baixar a febre e aliviar as dores da criança poderá ser administrado um antipirético analgésico como o paracetamol. A aspirina e derivados não devem ser usados pois podem causar doença grave nas crianças.
Depois de as crostas caírem aplique um protetor solar adequado ao tipo de pele e à idade da criança, para proteger do aparecimento de manchas na pele.
“ Vale a pena ir ao pediatra?”
Sim, vale sempre a pena ir ao pediatra, porque só ele pode despistar outras possíveis causas para os sintomas da criança (diagnóstico diferencial). No entanto, alguns dos casos podem ser resolvidos sem a intervenção do médico.
Em caso de febres altas ou que não desçam aquando da toma do analgésico, o médico deve ser consultado. O mesmo deve acontecer se as borbulhas infectarem ou se mudarem de forma em vez de secar. Em todo o caso, se ao fim de cinco dias não houver melhoria ou cessação dos sintomas, a criança tem que ser encaminhada para o médico.
Proteja as suas crianças informando-se junto do seu farmacêutico de família.
Estamos na estação do ano em que os dias são mais frios e a verdade é que os perigos do frio vêm tanto das condições meteorológicas como daquilo que nós fazemos para delas nos protegermos.
Para se manter a si e aos seus em segurança, é necessário ter algumas precauções importantes:
· Mantenha a temperatura da casa entre os 18ºC e os 21ºC (use um termómetro num local visível para controlar a temperatura),
· Utilize equipamentos próprios de aquecimento; aquecimento central, aquecedores a óleo ou eléctricos, evitandos quaisquer outros equipamentos de aquecimento de exterior.
· Vede as fendas das portas e janelas, para evitar a entrada de ar frio e a saída de calor.
· Não durma perto de qualquer fonte de calor ligada e evite correntes de ar frio dentro de casa,
· Escolha botijas de água quente bem vedadas e forradas para evitar queimaduras,
· Opte por calçado antiderrapante e bem ajustado aos pés para evitar as quedas,
· Redobre a atenção quando estiver perto das fontes de calor, e desligue-as antes de se deitar ou sair de casa.
E não se esqueça que é fundamental manter o corpo quente, dando especial atenção aos mais pequenos, porque perdem calor mais facilmente do que os adultos. Assim deve vestir várias camadas de roupa em vez de uma única, porque além de manter o calor do corpo, facilita a transição entre os ambientes exterior e interior.
A obesidade infantil é uma doença que não é um problema das crianças mas sim dos pais, por isso as escolhas saudáveis devem ser ensinadas e postas em prática desde tenra idade.
Duas receitas de lanches homemade, testadas e aprovadas pelos miúdos cá de casa:
Panquecas de banana
1 Chávena farinha de aveia
1 Chávena flocos de aveia
1/2 Chávena leite ou bebida vegetal
½ Banana
1 Ovo
1 Noz de gordura vegetal
Bata tudo no liquidificador até obter uma consistência macia,
Unte a frigideira com a gordura vegetal e leve ao lume,
Quando estiver quente, coloque umas colheres de massa no meio da frigideira,
Com a ajuda de uma espátula vá levantando uma pontinha da massa e quando estiver dourada vire-a com cuidado.
Como Toppings pode juntar fruta e iogurte natural sem adição de açúcar.
Papa de cereais
1 Colher de sopa de flocos de aveia
1 Colher de sopa de sêmola de milho
1 Colher de sopa millet*
120 ml de água
Coloque num tacho todos os ingredientes e mexa devagar durante 20 minutos
Bata tudo no liquidificador até obter uma consistência macia
*Demolhar durante 8h e depois lavar muito bem com água
Além de manter o bebé quentinho é preciso manter a pele saudável.
A pele das crianças é imatura, com tendência para a secura, devido à reduzida actividade das glândulas sebáceas e sudoríparas, responsáveis por proteger a superfície da pele da desidratação.
Assim há gestos que devem ser evitados, porque alteram a capacidade da pele de reter a água provocando a sua secura:
- O aquecimento e o ar acondicionado reduzem a humidade do ar ambiente, deixando a pele mais seca
- Banhos prolongados, frequentes e quentes, removem os lípidos da pele, responsáveis por protege-la da desidratação
- Produtos de higiene não adequados para a pele da criança
Quais os cuidados?
- Opte pelos banhos curtos com água tépida
- Escolha produtos suaves, sem sabão, com pH próximo da neutralidade, e substâncias hidratantes
- Aplique na pele ainda húmida, um creme hidratante para proteger a pele da secura
No Inverno, opte por um creme cold cream, para o rosto e corpo do bebé. Além de nutrir a pele durante mais tempo, vai restaurar a barreira cutânea e protegê-la das intempéries.
Redobre a atenção e a dose de creme, nas zonas do corpo expostas às diferenças de temperaturas, como as mãos, maçãs do rosto e os lábios.
Aconselhe-se com o seu farmacêutico na escolha dos produtos mais adequados à pele do bebé.
Manter as mãos limpas é um cuidado que reduz o número de constipações, gripes e problemas gastrointestinais, por isso deve ser um hábito de todos.
Lavar as mãos antes de pegar no bebé recém-nascido é a forma mais eficaz de evitar a propagação de doenças. A lavagem das mãos deve ser feita antes de pegar no bebé ao colo e depois de: assoar o nariz, usar a casa de banho, mexer no cabelo, tocar no telemóvel, brincar com o animal de estimação, ou quando apanha alguma coisa do chão. A mãe e o pai devem lavá-las, principalmente depois da muda da fralda e antes de amamentar. Se há crianças mais novas em casa, ensine-as a lavar bem as mãos com água e sabão. Se estiver alguém doente em casa, a lavagem das mãos deve ser feita mais frequentemente.
O álcool gel também é eficaz para os momentos em que não há água e sabonete à disposição. E lembre-se que não precisa de ter vergonha de pedir às visitas que lavem as mãos antes de segurar no bebé, principalmente se tiverem acabado de chegar da rua. Uma lavagem correcta das mãos inclui esfregar com sabonete as zonas entre os dedos e à volta das unhas e depois secá-las bem com uma toalha de papel ou o secador de mãos.
Porque a pele vai ficar mais seca devido às lavagens deve usar um creme hidratante.
O aparecimento do primeiro dente é um acontecimento muito importante e aguardado por todos os pais. Pode ocorrer por volta dos seis ou oito meses de idade, variando de bebé para bebé.
A erupção do primeiro dente pode ser acompanhada por inflamação da gengiva, que pode ser dolorosa, e pelo excesso de salivação, o bebé baba-se muito.
Nem sempre provoca febre, mas, se ocorrer, costuma ser baixa e passageira. Os pais devem contactar o pediatra caso a febre seja alta ou persistir durante mais de três dias.
Ajudar a aliviar:
Embeba uma compressa esterilizada em água fria e aplique-a na gengiva do bebé
Aplique um gel gengival, primeiros dentes, sobre as gengivas do bebé para acalmar, refrescar e proteger
Dê um anel de dentição que possa ser colocado no frigorífico. A superfície com relevos torna-o um objecto agradável para o bebé morder, refrescando a boca e as gengivas sensíveis
Dê muito mimo e tente distrair com o que o bebé gosta
A higiene oral do bebé deve ser iniciada antes do nascimento do primeiro dente. Diariamente, após as refeições, utilizando uma gaze esterilizada ou dedeira, deve limpar as gengivas para remover as bactérias.