Sempre que conseguimos, vamos com os miúdos para a rua mostrar a Natureza e explicar a importância de preservá-la. Fomos a Monchique, ao Barranco dos Pisões, um local muito bonito e especial. Lá existe um plátano centenário que impressiona pela sua dimensão e é classificado como Árvore de Interesse Público. Felizmente escapou ao grande incêndio de 2018 e está ali para nos consciencializar da importância de cuidar do nosso planeta.
Depois das pinturas nas paredes, chegaram as pinturas corporais. Não podemos ter canetas ao alcance do Dinis senão já sabemos o que vai acontecer! Ele pinta-se todo da cabeça aos pés e acha imensa piada. Só reclama depois no banho, quando chega a hora da limpeza.
Desde bem cedo que o Dinis aprecia frutos secos. Desta vez fomos com o avô Chico apanhar amêndoas no terreno dele. Depois chegou a hora de partir e comer o resultado da apanha. Estas pequenas coisas são importantes, para eles saberem que a origem dos produtos não é numa prateleira de supermercado.
O Dinis recebeu o primeiro trabalho de casa e não podia começar melhor. A tarefa para o fim-de-semana foi apanhar folhas de Outono para fazer trabalhos na sala. Decidimos ir a Monchique e, além das folhas, ainda levámos ouriços e castanhas. Ficou muito entusiasmado e feliz de cumprir a tarefa.
Temos passado muitos domingos com os avós em Gambelas (Faro). Aproveitamos os fins-de-semana em que o Luís tem de trabalhar e vamos lá almoçar e passar a tarde. Para os miúdos é óptimo, porque os meus pais vivem numa vivenda com quintal, e eles podem jogar futebol e brincar ao ar livre. E é uma forma de manterem um contacto próximo com os avós, o tio e os sobrinhos.
O Dinis sempre foi muito amigo de comer doces e, por vezes, exagera com bolachas, gomas ou bolos. No entanto, ultimamente anda mais comedido. Dá uma trinca numa bola de Berlim e, em seguida, desiste de comer. Prova um pouco de gelado, delicia-se um bocadinho e depois desiste. Fico muito agradada por os meus filhos não serem adeptos dos doces.
O Dinis gosta muito de ir ao parque, especialmente quando é diferente do habitual. Um dia destes fomos ao parque infantil das Fontes de Estômbar. O Dinis adorou, claro! Tudo para ele era novidade, baloiços e escorregas. O Dinis e o Miguel deliciam-se com os parques infantis, até porque lá pulam, saltam, gritam, cantam, sem serem chamados à atenção. Libertam energias e dão asas à imaginação quando tentam, por exemplo, fazer escalada no escorrega.
O Dinis e o Miguel gostam muito de andar em tudo o que implique movimento e som. É natural! O som e o movimento trazem-lhes felicidade. Por isso, de vez em quando procuramos locais onde possam usufruir de comboios de brincar, bolas gigantes e giratórias, rodas gigantes, carrosséis. Nisso temos muita sorte, porque Portimão tem sempre feirinhas de Verão e Inverno que nos brindam com esse tipo de diversões.
Gostamos muito de passear em família pela zona ribeirinha de Portimão e ir com os miúdos à fonte de água perto da Casa Inglesa. É sempre agradável passear com eles à noite ou durante o dia na cidade. Apesar de nenhum de nós ter nascido em Portimão, gostamos muito de viver aqui. Portimão é uma cidade muito bonita, com praias envoltas em magníficos rochedos, passadiços junto ao mar e ao rio Arade, onde podemos caminhar em família. No campo podemos fazer piqueniques e há vários empreendimentos turísticos com piscina onde muitas vezes vamos com o Miguel e o Dinis. O Dinis adora piscina.