De dia para dia, o Dinis está mais crescido e faz acções bem diferentes! É muito giro vê-lo a agarrar em canetas e lápis e a fazer rabiscos no papel, no chão, ou nas paredes… Estas são pequenas conquistas para ele e grandes momentos para nós. O nosso coração fica cheio.
Por outro lado, assistir à cumplicidade dos dois irmãos faz-nos muito felizes. O Dinis está agora na fase da imitação: observa o que o irmão faz, e tenta fazer igual.
Penso que este contacto com uma criança mais velha faz com que se desenvolva com mais rapidez. Notamos isso porque, mesmo não querendo, comparamos os dois e apercebemo-nos que, nesta idade, o Miguel ainda não fazia certas coisas que o Dinis já faz.
Tanto eu como a Zara gostamos de visitar locais culturais, mas quando se tem filhos pequenos temos de fazer outro tipo de programas. Os parques infantis são uma opção à qual não há como fugir. A verdade é que nós também gostamos deste tipo de passeio, faz-nos sentir criança outra vez. Além de que, nestes locais, encontramos sempre pais com quem trocamos ideias sobre o desenvolvimento das crianças.
Nesta fase, o Dinis é muito curioso com aquilo que o rodeia. Tudo serve para brincar sejam os próprios brinquedos, os do irmão ou qualquer outro objecto da casa!
Acima de tudo, ele gosta muito de coisas que façam barulho. O piano do mano é o seu objecto preferido. Ele costuma ficar junto ao móvel da sala a bater nas teclas e a “curtir” o som. Outra coisa que ele gosta muito de fazer é jogar tudo o que apanha para o chão desde carrinhos, colheres, bolas, a bonecos… Ele atira, grita e, depois, vai tentar apanhar.
Viemos passar uns dias ao Alentejo e ficámos alojados num sítio que tinha uma quinta e um estábulo com muitos cavalos. Foi uma animação! O Miguel adora tudo o que é bicharada, não tem medo de nenhum animal e diverte-se imenso a dar-lhes comida. O Dinis também estava muito atento a observar tudo. Ele achava muita graça às macacadas do mano enquanto o Miguel estava a dar palha aos cavalos. Para mim e para a Zara é muito engraçado ver os nossos filhos tão animados.Apesar de ser cansativo organizar uma saída de casa, devido a toda a logística envolvente, acaba por ser gratificante ver os nossos meninos deliciados com as brincadeiras. Para nós é importante ter estes momentos, sempre que é possível, pois não só quebramos a rotina como mudamos de ares.
Desde criança que eu e o desporto nunca fomos muito próximos. A verdade é que, em miúdo, tinha pouco jeito para lidar com a bola e, por isso, o meu interesse por futebol, daí para a frente, nunca foi muito. Mas sou um simpatizante do Benfica.
Apesar de não dar grande importância ao futebol, os jogos da nossa Selecção mexem sempre com as nossas emoções. Sinto sempre que o ambiente vivido no estádio chega a nós. E o momento do hino é bastante forte e emotivo. Sou um português orgulhoso do nosso país e da nossa história. Este ano, depois de sermos campeões da Europa, a fasquia está alta. Com a qualidade da nossa equipa, acredito que podemos chegar longe e, quem sabe, ganhar o Mundial. Este primeiro jogo é um grande desafio pois estaremos perante Espanha, é preciso pensar que sairemos vitoriosos.
O Rodrigo recebeu um presente curioso: duas pulseiras e um par de meias coloridas. Tem sido muito giro ver como ele reage a estes acessórios. Sempre que está a usá-los tenta agarrar, não só os bonecos coloridos que tem nos pulsos como os que tem nos pés. Esperneia-se e tenta agarrar a zebra e a girafa, que estão na ponta das meias. Tanto as pulseiras como as meias têm bonecos que, de certa forma, o ajudam a fazer ginástica. É bom ver que o nosso menino está numa fase em que começa a querer explorar tudo o que o rodeia.
Há algumas semanas levámos o Rodrigo a um teatro para bebés. Ele sempre foi um bebé muito atento e começa a interagir com a música e os movimentos que vê. O teatro é muito engraçado, até para nós adultos - dois actores falam, cantam e brincam com os bebés, apresentando-lhes vários tipos de materiais. Caem bolas de sabão e aparecem muitos balões, que todos se apressam a apanhar. O Rodrigo gostou muito e acho que daqui a uns meses vamos voltar, quando ele já estiver a gatinhar e interagir ainda mais, pois com certeza vai voltar a divertir-se.
Fomos convidados por um amigo para passar um fim-de-semana na Nazaré, para celebrar o aniversário. Pensámos logo que era um bom momento para "experimentarmos" uma noite sem o Rodrigo. Por um lado, foi uma forma de lidarmos com a distância - desde que o Rodrigo nasceu ainda não tínhamos passado nenhuma noite sem ele. Por outro lado, soube-nos muito bem termos um tempo para namorar e dormir várias horas seguidas pois o bebé acorda bastante à noite e não tem sido fácil descansarmos.
Deixámos o Rodrigo com a avó e voltámos no dia seguinte, com muitas saudades, mas com a certeza que tinha sido um bom momento, tanto para nós como para ele que, ao que parece, dormiu muito bem!
À noite, sempre que posso, gosto de ter pelo menos meia hora só para mim. Nesse período de tempo tomo um bom banho, ponho os meus cremes e cuido de mim… Enquanto o faço o Daniel fica a cuidar dos meninos. Às vezes acontece a Margarida começar a chorar e aos berros e aí eu tenho de me despachar mais rápido (risos). Independentemente de tudo isso, esses 30 minutos são um momento só meu, e é tão bom tê-los ao fim do dia...
Se houvesse um concerto de Pearl Jam no Porto, abria uma excepção e separava-me um par de horas dos meus filhos. Era preciso, no entanto, que alguém fosse connosco para tomar conta deles e ficasse num sítio muito próximo do recinto do espectáculo.