No outro dia, enquanto conduzia, fiz uma travagem mais brusca no carro e disse: - «Ai, caraças!». Ao ouvir-me, o Rodrigo começou a repetir o que eu tinha dito. - «Ai caraças, ai caraças!», dizia ele. Não há dúvida de que temos mesmo de ter cuidado com o que dizemos. Ele é um verdadeiro papagaio e repete tudo o que falamos.
Apesar de ser uma fase de mudança –nova sala e novos amigos – o regresso à escola está a ser vivido com tranquilidade. A Margarida e o Daniel adoraram voltar às aulas. Ela mal entra no carro faz o relato do dia e a primeira coisa que me diz é que brincou muito com os amiguinhos. Dizem-nos que ela é muito bem-comportada e sempre a primeira a ajudar nas tarefas da escola, inclusive quando é hora de arrumar a sala.
A “técnica do copinho” é um método seguro de alimentar o bebé quando este se recusa a aceitar o biberon ou se pretende evitar a introdução precoce de tetinas.
Recorre-se também a esta técnica se o bebé não pode ser amamentado, ou no caso de ser necessário recorrer a suplementos de leite extraído, além da amamentação regular.
O copo é uma solução para a alimentação do bebé, com leite materno ou artificial.
Há especialistas em amamentação que defendem o uso do copinho em detrimento do biberon, porque não interfere com a adaptação e sucção na amamentação. O bebé controla a ingestão de leite, estimula os movimentos correctos do maxilar e língua favorecendo o posicionamento correcto para a amamentação, entre outros benefícios.
Como utilizar a técnica do "copinho"?
Lave as mãos
O bebé deve estar acordado e sereno
Coloque o bebé sentado ou semi-sentado, no colo
Aproxime o copinho dos lábios do bebé, mantendo o nível do leite apenas a tocar os lábios
O leite deve ser oferecido lentamente, com pausas, para facilitar a deglutição, devendo o bebé impor o ritmo da alimentação
Utilize um copo pequeno de vidro ou plástico, com bordos redondos.
O Dinis ainda gosta e procura muito pelo meu colo. A toda a hora quer mimos, especialmente quando estou a preparar o pequeno-almoço ou estou ao telefone. É um menino muito chorão. Requer muita atenção minha. Como ainda mama - e muito - acho que isso faz com que seja um bebé mimado. Busca sempre «colinho». Lembro-me que o Miguel também tinha este comportamento e, mesmo quando fez o desmame aos 23 meses, continuou a ser muito ligado a mim. Quando nasceu o Dinis é que ele começou a procurar mais a atenção do pai.
O Dinis começa a dar os primeiros avanços na linguagem. Ultimamente, gosta muito de chamar pelos membros da nossa família. Ora chama «pai», «mãe», como também «avô» e «avó». Quando chama pelo irmão não o faz correctamente. Na na escola, há um casal de gémeos e como ele vê o menino chamar «mana» à irmã chama «mana» ao Miguel. Também já imita novos animais. Se lhe dissermos o nome do animal, ele reage fazendo os respectivos sons. É capaz de imitar o cão, o galo ou a galinha, o pintainho, a vaca e o pato. Quando está na escola e chega a hora do almoço começa a cantar «papa, papa, papa». Aliás, ele chama «papa» a toda a comida sendo que diz «pão» e «axa», que significa bolacha. Nem as árvores lhe escapam, quando passamos por uma diz “avre”. E sabemos que também já diz o nome de uma das auxiliares da sala dele, chama-lhe “Nini”. Zara
Recentemente colocámos na casa de banho, junto ao bidé, um copo e uma escova de dentes para o Rodrigo começar a ganhar autonomia no que toca à higiene. Estou consciente de que com o desejo desta conquista acabe por acontecer alguma asneira ou peripécia. Já estou à espera do dia em que ele gaste de uma só vez a pasta de dentes. Por estes dias ganhou uma nova mania: põe água na boca e depois atira-a fora ficando todo molhado! Enfim, é relativizar… Ana
O Dinis voltou a lembrar-nos que ser-se criança é sinónimo de aventuras: teve um pequeno acidente em casa. Ia a correr no corredor quando bateu na quina de uma das portas. Esqueceu-se de fazer a curva. Acabou por ficar com um grande galo na testa. Felizmente, os primeiros socorros foram eficazes, aplicámos gelo e arnica. Umas horas depois estava melhor. Certo é que ele parece não se ter esquecido deste momento. Ainda hoje, aponta para a porta e para a própria cabeça. Como quem diz: ‘Foi aqui que me aleijei!’.