O Dinis e o Miguel gostam muito de andar em tudo o que implique movimento e som. É natural! O som e o movimento trazem-lhes felicidade. Por isso, de vez em quando procuramos locais onde possam usufruir de comboios de brincar, bolas gigantes e giratórias, rodas gigantes, carrosséis. Nisso temos muita sorte, porque Portimão tem sempre feirinhas de Verão e Inverno que nos brindam com esse tipo de diversões.
Quando deixei de morar no Furadouro em Março do ano passado tive um desgosto e achei que dificilmente me adaptaria à nova casa porque tinha aquela necessidade de viver perto do mar. Agora um ano e meio depois gosto muito do sítio onde vivemos e nem tenho assim tantas saudades do Furadouro. Atrevo-me a dizer que gosto cada vez mais da nossa casa. Tenho o jardim que sempre quis e adoro podar as minhas roseiras. Para as acompanhar plantei lá também uns cactos. Quanto ao Furadouro é uma alternativa para férias e fins de semana para os miúdos apanharem o saudável ar do mar.
O Rodrigo continua a gostar muito de fazer lego, empilhar as caixas. Tem um dinossauro insuflável que adora, anda sempre com ele. Põe o dinossauro às costas, dança com ele, e se pomos músicas do Panda, ele dança com o dinossauro. É uma grande paixão! Também adora dançar, correr, e jogar às escondidas com a irmã.
Hoje o testemunho é da minha irmã Sofia, que muitas vezes ajuda os meus pais a tomar conta do Rodrigo quando vamos passar o fim de semana fora.
Diogo
«Estou a adorar a experiência de ser tia, porque no fundo é ser um bocadinho mãe, mas sem responsabilidades maternais. Sinto que fico só com as partes boas. Já tinha alguns primos mais novos e um afilhado que está na escola primária, por isso sempre tive contacto com bebés e com crianças, mas assim tão próximo como com um sobrinho é a primeira vez e estou a adorar a experiência.
Por vezes quando a Ana e o Diogo vão de fim semana ou a alguma festa o Rodrigo fica com os meus pais. E como moro perto acabo por dar esse apoio porque os meus pais têm outros compromissos e acabo por ficar com o meu sobrinho, por vezes até em minha casa e gosto de ficar com ele.»
Gostamos muito de passear em família pela zona ribeirinha de Portimão e ir com os miúdos à fonte de água perto da Casa Inglesa. É sempre agradável passear com eles à noite ou durante o dia na cidade. Apesar de nenhum de nós ter nascido em Portimão, gostamos muito de viver aqui. Portimão é uma cidade muito bonita, com praias envoltas em magníficos rochedos, passadiços junto ao mar e ao rio Arade, onde podemos caminhar em família. No campo podemos fazer piqueniques e há vários empreendimentos turísticos com piscina onde muitas vezes vamos com o Miguel e o Dinis. O Dinis adora piscina.
A Margarida ainda bebe biberon e o Daniel (com três anos) também. Como as mulheres são mais despachadas, já equacionámos tirar o biberon à Margarida, mas eles têm o hábito de beber leitinho na cama e não é nada prático andar escada acima, escada abaixo carregada com canecas de leite quente. Antes pelo contrário. Já falei com a pediatra sobre este assunto e ela diz que se for apenas uma vez à noite não há problema e optei por manter este miminho.
Quando chega o momento de introduzir a alimentação sólida na dieta do bebé começa-se por substituir uma refeição de leite por uma sopa de legumes ou por uma papa.
Mas as opiniões dividem-se na altura de escolher a papa a dar ao pequeno.
Se por um lado há quem defenda que as papas feitas em casa são mais saudáveis porque não precisam de açúcar e sal adicionados (que melhoram o sabor, a textura e a validade), por outro lado, há quem defenda que por vezes ocorrem faltas de alguns nutrientes quando a alimentação caseira não é variada o suficiente para o desenvolvimento da criança (p.ex. em casos de subnutrição infantil).
Cada porção de papa de pacote, para uma refeição do bebé, possui o equivalente a um pacote de açúcar (dos café). Se pararmos para pensar na quantidade de açúcar que um bebé pode ingerir se comer uma papa destas por dia…
Hoje em dia os pais já têm à disposição uma grande variedade de papas industriais, elaboradas à base de grãos integrais, sem adição de açúcar ou com menos 40% de açúcares adicionados.
Nos passeios e viagens, ou na impossibilidade de preparar em casa, quando escolher uma papa de pacote deve ter em conta, sobretudo, a quantidade de açúcar e de sal.
A quantidade de açúcar deve ser inferior a 20 por cento do total de calorias. Por exemplo, em 100 g de produto, o valor de hidratos de carbono, dos quais açúcares deve ser inferior a 20 g.
Existem 2 tipos de papa: a papa não láctea, preparada com leite, e a papa láctea, preparada com água, pois já contém leite.
Se optar por papas caseiras há uma grande variedade de receitas nos livros e blogs dedicados à nutrição infantil.
É muito importante que as papas de início não tenham glúten (para prevenir possíveis reacções de intolerância). O glúten só deve ser introduzido a partir dos sete meses.
Tento incutir os valores do Futebol Clube do Porto aos dois. A Margarida é um bocadinho feijão pequeno: quando está com os avós é do Benfica, quando está com o pai é do Porto. Com o Rodrigo já é diferente. Ele não sabe dizer a palavra Benfica, só sabe Porto. E vê os vídeos do Youtube, as músicas e os golos que o Porto marca, porque eu mostro-lhe.