Agir com sensatez no divórcio ou separação
O divórcio ou separação dos pais é sempre um momento difícil para os filhos. Tudo pode ser mais fácil com rotinas estáveis e garantindo o contacto regular e saudável dos filhos com ambos os progenitores.
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O divórcio ou separação dos pais é sempre um momento difícil para os filhos. Tudo pode ser mais fácil com rotinas estáveis e garantindo o contacto regular e saudável dos filhos com ambos os progenitores.
Conseguimos finalmente integrar o Rodrigo na rotina de lavar os dentes de manhã e à noite. Escusado será dizer que a parte de que ele mais gosta é a bochechar e deitar fora a água. A Margarida é a professora nas questões da higiene.
Gosto de dar “petit nons” aos meus filhos sem qualquer explicação racional. Chamo ao Daniel Pepito e a Margarida desde que nasceu era a Maria Pitocas. Ultimamente começou a sair-me Ita e ela adaptou-se bem ao diminutivo. Penso que deve ser uma abreviatura de Margarita. E já ficou.
Ana
Quando o Rodrigo fez dois anos os meus pais deram-lhe uma Wobbel Board, uma prancha de madeira super versátil que permite treinar equilíbrio, trabalha a motricidade e pode servir para mil e uma brincadeiras (basta dar asas à imaginação).
O Rodrigo adoptou-a logo e todos os dias brinca um pouco na sala. A verdade é que nem sempre precisamos de brinquedos com muita cor e barulho para fazer uma criança feliz.
Ana
Com a comida o Dinis tem dias. Umas vezes come bem, outras faz birra e não quer comer. Não gosta de coisas que exijam mastigar muito, sobretudo ao jantar, quando está cansado. Mas gosta muito de fruta. Maçã, bananas, uvas. Também gosta muito de amêndoas e nozes, adora frutos secos.
A educadora do Rodrigo disse-nos que iriam mudá-lo de sala. Já passou o mês de Julho a comer e dormir com os meninos mais crescidos, a ir para o parque brincar. Para nós, é uma satisfação pois ele sempre foi muito autónomo. No dia seguinte, já havia comentários das auxiliares a dizer que o Rodrigo era um espectáculo a comer e a dormir. No dia em que a educadora me viu, disse o mesmo e reforçou que ele quase nem precisa de babete, come sozinho, quase sem se sujar, na hora da sesta vai para a caminha dele sozinho deita-se e dorme. Acorda sempre bem-disposto e vai para o parque brincar com um sorriso contagiante.
Vera
Com os almoços de domingo estamos a dar continuidade a uma tradição da casa dos meus avós maternos, em São João da Madeira, e que a minha mãe trouxe para a casa dela. A minha mãe tem cinco irmãos, todos casados e com filhos por isso havia sempre mesa farta de comida e de pessoas. Temos esta tradição de nos sentarmos à mesa para almoçar ao meio-dia e meia e sairmos de lá às quatro ou às cinco da tarde. Sempre a conversar e a dizer mal uns dos outros. A fazer o que estrutura as famílias e que faz com que estas se dêem para o resto da vida. Reacendemos esta tradição na casa dos meus pais com uma família mais pequena. Somo nós quatro, os meus pais e os meus avós paternos. A minha irmã que está a estudar em Lisboa quando está cá também se junta ao grupo.
Daniel
Aos domingos vamos quase sempre almoçar a casa dos pais do Daniel. Os avós paternos também marcam presença e acaba por ser uma pequena reunião familiar. A minha sogra trata de tudo. Ela cozinha lindamente e o prato principal varia entre um assado no forno ou lasanha. Como o pai do Daniel nasceu em Angola ela também aprendeu com a sogra a fazer a tradicional moamba. Sem esquecer os seus famosos doces na hora da sobremesa.
Ana
O Rodrigo começou a falar muito cedo, dizendo as primeiras palavras mesmo antes de ter um ano de vida. Por volta dos 17 meses tentou repetir o nome dele, que não é fácil de dizer e o que saiu foi "Dido". A partir daí começou a apontar para ele a dizer "Dido, Dido". Nós gostámos tanto da alcunha que pegou lá por casa e por essa razão começámos todos a chamar-lhe assim. Agora com dois anos já consegue dizer Rodrigo, mas continua a usar o Dido em muitas situações e nós também. Acho que é um nome carinhoso que lhe vamos sempre chamar.
Ana