A Primavera está quase aí e para além das habituais alergias sazonais, alguns pais podem ter ainda que lidar com a tão temida…. Varicela!
É uma doença comum na infância, altamente contagiosa, que se dissemina facilmente entre irmãos ou colegas de escola, através da saliva, quando a criança tosse, fala ou espirra e através do contacto directo com as vesículas na pele.
Esta infecção é causada pelo vírus Herpes varicella zoster, e afecta sobretudo crianças até aos 12 anos.
A manifestação que caracteriza a varicela são as pequenas manchas avermelhadas na pele que podem ser confundidas com uma picada de insecto.
A febre ligeira, as dores de cabeça, a falta de apetite, a dor de estômago e o mal-estar geral, são alguns dos sintomas provocados pela infecção.
E agora o que faço?”
Primeiro: Isolar e tratar a criança doente até que as borbulhas sequem, é a melhor forma de evitar o contágio,
Segundo: Evitar coçar as borbulhas porque podem perfurar as vesículas ou remover as crostas cedo demais abrindo assim uma ferida, originando outras infecções (é importante manter as unhas da criança cortadas).
Terceiro: O tratamento é feito de acordo com os sintomas que o doente apresenta.
Gestos que cuidam
Para acalmar a comichão e evitar que as bolhas infectem é aconselhado adicionar no banho de água morna um produto com acção calmante (contendo amido ou aveia) e antisséptica (com clorohexidina). Após o banho é recomendado a aplicação de produtos com calamina (ou óxido de zinco) nas manchas e bolhas, evitando tocar nos olhos.
Se lesões se estenderem à boca e garganta deve-se dar alimentos moles ou líquidos e frios (sopas, iogurtes, papas) evitando todos os alimentos ácidos ou salgados.
Para baixar a febre e aliviar as dores da criança poderá ser administrado um antipirético analgésico como o paracetamol. A aspirina e derivados não devem ser usados pois podem causar doença grave nas crianças.
Depois de as crostas caírem aplique um protetor solar adequado ao tipo de pele e à idade da criança, para proteger do aparecimento de manchas na pele.
“ Vale a pena ir ao pediatra?”
Sim, vale sempre a pena ir ao pediatra, porque só ele pode despistar outras possíveis causas para os sintomas da criança (diagnóstico diferencial). No entanto, alguns dos casos podem ser resolvidos sem a intervenção do médico.
Em caso de febres altas ou que não desçam aquando da toma do analgésico, o médico deve ser consultado. O mesmo deve acontecer se as borbulhas infectarem ou se mudarem de forma em vez de secar. Em todo o caso, se ao fim de cinco dias não houver melhoria ou cessação dos sintomas, a criança tem que ser encaminhada para o médico.
Proteja as suas crianças informando-se junto do seu farmacêutico de família.
O Rodrigo tem umas pestanas lindas e compridas. Aprendeu bastante cedo a piscar o olho, quando lhe pedíamos para fazer olhinhos. Agora já sabe piscar só um, e usa bastante o seu ar de gato. Mete-se com as pessoas na rua, na natação… Se o repreendemos por algum motivo, a primeira coisa que faz é piscar-nos o olho.
As birras têm-se intensificado à medida que o Rodrigo cresce. Mas no momento crítico se o tentarmos distrair e lhe falarmos em alguma outra coisa, ele facilmente se esquece do que o estava a aborrecer. Em poucos minutos o estado de espírito muda de muito zangado para muito alegre (risos). Como o tempo que ele consegue focar-se numa só actividade ainda é pouco, passa-lhe tudo muito rápido. Ana
Com um ano, o Rodrigo tinha sete dentes. Aos 18 meses, ganhou mais um. Está numa fase em que as gengivas estão todas em erupção, parece-me que os dentes estão a furar todos ao mesmo tempo. Têm sido noites mal dormidas, muito agarrado a mim, à maminha. Durante o dia, continua com a mesma boa disposição.
Já estávamos à espera que a Margarida começasse as “idas ao pote” mais cedo do que o irmão, o que não antecipamos é que corresse tão bem! Ela adora. Senta-se, toda satisfeita, e aguarda pacientemente que 'venha' o xixi. Esta semana, ao chegarmos à escola, a educadora disse-nos, num tom vitorioso, 'hoje, pela primeira vez, fez um cocó!' Espantados, comprometemo-nos a manter à risca, em casa, o mesmo horário de “ida ao pote” na escola. Agora só falta comprar o “pote” para a Margarida, e como ela diz 'cóRosa'.
Ultimamente, o Rodrigo tem-nos brindado com algumas demonstrações de amor um bocadinho diferentes (risos). Puxa-nos os cabelos, dá-nos pequenas estaladas. Diria que se trata de um entusiasmo desmedido, traduzido para uma acção física. Tentamos explicar-lhe que essas acções aleijam e fazem «dói-dói» para que, aos poucos, ele perceba aquilo que faz e a consequência. Pelo caminho, sim vamos levando alguma pancada …
O Dinis já consegue comer sem a nossa ajuda. Recentemente ganhou um novo hábito: quando estamos à mesa quer sentar-se numa cadeira das nossas. Está na fase da imitação e, como vê que estamos cada um num lugar, também quer ter um. Acreditamos que o facto de frequentar a creche o tem ajudado a ser cada vez mais autónomo pois as educadoras de infância ensinam as crianças a sê-lo.
Num domingo solarengo, o circo veio à cidade. Estava sozinha em casa com os pequeninos e decidi fazer-lhes uma surpresa. A reacção deles foi muito gira. Assim que viu a tenda, a Margarida começou a pular e a gritar bem alto: “Circo, circo, vamos ao circo!”. Curioso, o Rodrigo franziu as sobrancelhas. Agarrou-se ao meu pescoço com ar de quem estava a pensar: “O que é isto?” Mal o sentei, começou a bater as palmas ao som da música. Durante todo o espectáculo, manteve-se atento aos malabaristas e aos palhaços. E adorou ver as meninas suspensas lá no alto. Estava sempre a chamá-las. Também chamava os cães que os vieram cumprimentar e procurar pipocas. Foi um dia muito divertido!