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Histórias de Amor

Blogue das aventuras de quatro bebés e os conselhos de um pediatra.

Histórias de Amor

15
Mar19

A varicela

Revista Saúda

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A Primavera está quase aí e para além das habituais alergias sazonais, alguns pais podem ter ainda que lidar com a tão temida…. Varicela!  

É uma doença comum na infância, altamente contagiosa, que se dissemina facilmente entre irmãos ou colegas de escola, através da saliva, quando a criança tosse, fala ou espirra e através do contacto directo com as vesículas na pele.

Esta infecção é causada pelo vírus Herpes varicella zoster, e afecta sobretudo crianças até aos 12 anos.

A manifestação que caracteriza a varicela são as pequenas manchas avermelhadas na pele que podem ser confundidas com uma picada de insecto.

 A febre ligeira, as dores de cabeça, a falta de apetite, a dor de estômago e o mal-estar geral, são alguns dos sintomas provocados pela infecção.

E agora o que faço?

 

  • Primeiro: Isolar e tratar a criança doente até que as borbulhas sequem, é a melhor forma de evitar o contágio,
  • Segundo: Evitar coçar as borbulhas porque podem perfurar as vesículas ou remover as crostas cedo demais  abrindo assim uma ferida, originando outras infecções (é importante manter as unhas da criança cortadas).
  • Terceiro: O tratamento é feito de acordo com os sintomas que o doente apresenta.

 

Gestos que cuidam

 

Para acalmar a comichão e evitar que as bolhas infectem é aconselhado adicionar no banho de água morna um produto com acção calmante (contendo amido ou aveia) e antisséptica (com clorohexidina). Após o banho é recomendado a aplicação de produtos com calamina (ou óxido de zinco) nas manchas e bolhas, evitando tocar nos olhos.

Se lesões se estenderem à boca e garganta deve-se dar alimentos moles ou líquidos e frios (sopas, iogurtes, papas) evitando todos os alimentos ácidos ou salgados.

Para baixar a febre e aliviar as dores da criança poderá ser administrado um antipirético analgésico como o paracetamol. A aspirina e derivados não devem ser usados pois podem causar doença grave nas crianças.

 

Depois de as crostas caírem aplique um protetor solar adequado ao tipo de pele e à idade da criança, para proteger do aparecimento de manchas na pele.

“ Vale a pena ir ao pediatra?”

Sim, vale sempre a pena ir ao pediatra, porque só ele pode despistar outras possíveis causas para os sintomas da criança (diagnóstico diferencial). No entanto, alguns dos casos podem ser resolvidos sem a intervenção do médico.

Em caso de febres altas ou que não desçam aquando da toma do analgésico, o médico deve ser consultado. O mesmo deve acontecer se as borbulhas infectarem ou se mudarem de forma em vez de secar. Em todo o caso, se ao fim de cinco dias não houver melhoria ou cessação dos sintomas, a criança tem que ser encaminhada para o médico.

Proteja as suas crianças informando-se junto do seu farmacêutico de família.

 

Luísa Leal, Farmacêutica

www.afarmacêutica.pt

15
Mar19

Seduzir é uma arte

Revista Saúda

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O Rodrigo tem umas pestanas lindas e compridas. Aprendeu bastante cedo a piscar o olho, quando lhe pedíamos para fazer olhinhos. Agora já sabe piscar só um, e usa bastante o seu ar de gato. Mete-se com as pessoas na rua, na natação… Se o repreendemos por algum motivo, a primeira coisa que faz é piscar-nos o olho.

 

Hugo

14
Mar19

Birra a birra...

Revista Saúda

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As birras têm-se intensificado à medida que o Rodrigo cresce. Mas no momento crítico se o tentarmos distrair e lhe falarmos em alguma outra coisa, ele facilmente se esquece do que o estava a aborrecer. Em poucos minutos o estado de espírito muda de muito zangado para muito alegre (risos). Como o tempo que ele consegue focar-se numa só actividade ainda é pouco, passa-lhe tudo muito rápido.
Ana

12
Mar19

Os meus dentinhos

Revista Saúda

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Com um ano, o Rodrigo tinha sete dentes. Aos 18 meses, ganhou mais um. Está numa fase em que as gengivas estão todas em erupção, parece-me que os dentes estão a furar todos ao mesmo tempo. Têm sido noites mal dormidas, muito agarrado a mim, à maminha. Durante o dia, continua com a mesma boa disposição.

 

Vera

12
Mar19

Margarida vai ao “pote”

Revista Saúda

margarida no pote.jpg

Já estávamos à espera que a Margarida começasse as “idas ao pote” mais cedo do que o irmão, o que não antecipamos é que corresse tão bem! Ela adora. Senta-se, toda satisfeita, e aguarda pacientemente que 'venha' o xixi. Esta semana, ao chegarmos à escola, a educadora disse-nos, num tom vitorioso, 'hoje, pela primeira vez, fez um cocó!' Espantados, comprometemo-nos a manter à risca, em casa, o mesmo horário de “ida ao pote” na escola.
Agora só falta comprar o “pote” para a Margarida, e como ela diz 'cóRosa'.

Ana

11
Mar19

«Isso faz dói-dói!»

Revista Saúda

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Ultimamente, o Rodrigo tem-nos brindado com algumas demonstrações de amor um bocadinho diferentes (risos). Puxa-nos os cabelos, dá-nos pequenas estaladas. Diria que se trata de um entusiasmo desmedido, traduzido para uma acção física. Tentamos explicar-lhe que essas acções aleijam e fazem «dói-dói» para que, aos poucos, ele perceba aquilo que faz e a consequência.
Pelo caminho, sim vamos levando alguma pancada …

Ana e Diogo

10
Mar19

À mesa, como gente grande

Revista Saúda

O Dinis já consegue comer sem a nossa ajuda. Recentemente ganhou um novo hábito: quando estamos à mesa quer sentar-se numa cadeira das nossas. Está na fase da imitação e, como vê que estamos cada um num lugar, também quer ter um.
Acreditamos que o facto de frequentar a creche o tem ajudado a ser cada vez mais autónomo pois as educadoras de infância ensinam as crianças a sê-lo.

Luís

09
Mar19

Fomos ao circo

Revista Saúda

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Num domingo solarengo, o circo veio à cidade. Estava sozinha em casa com os pequeninos e decidi fazer-lhes uma surpresa. A reacção deles foi muito gira. Assim que viu a tenda, a Margarida começou a pular e a gritar bem alto: “Circo, circo, vamos ao circo!”. Curioso, o Rodrigo franziu as sobrancelhas. Agarrou-se ao meu pescoço com ar de quem estava a pensar: “O que é isto?” Mal o sentei, começou a bater as palmas ao som da música. Durante todo o espectáculo, manteve-se atento aos malabaristas e aos palhaços. E adorou ver as meninas suspensas lá no alto. Estava sempre a chamá-las. Também chamava os cães que os vieram cumprimentar e procurar pipocas. Foi um dia muito divertido!

 

Vera

 

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