O Dinis continua muito preguiçoso à hora das refeições, em especial quando está em casa. Já mastiga melhor, mas só o faz quando realmente gosta da comida. Por norma é sempre muito difícil dar-lhe o almoço e o jantar pois ganhou o hábito de rejeitar tudo o que lhe damos para comer. Como ainda mama penso que é por isso que, quando está connosco, rejeita os sólidos. Na escola, as refeições já são temperadas e isso faz com que coma melhor. Curiosamente e no que toca aos doces, o Dinis come muito bem! Quando há festas de aniversário na escola come tudo o que vê! A educadora de infância e as auxiliares até ficam admiradas com o apetite que ele revela quando há bolo ou outro tipo de doces.
Quem consegue ficar indiferente diante do espelho? Ninguém. Muito menos o Rodrigo. Desde cedo gosta de ir para a frente do espelho. Agora descobriu-se a si próprio. É muito engraçado vê-lo à frente do espelho, dos vidros, de tudo o que reflecte, a dizer: «Olá! Olá!» e a dar risadas. Depois vai atrás ou para dentro do roupeiro ver quem lá está. Nesta fase tudo é uma descoberta.
Com a chegada da Primavera e do bom tempo os lanches no jardim fazem as delícias de miúdos e graúdos. Está na hora de tirar a manta da gaveta e o cesto do Picnic da arrecadação.
Opte, preferencialmente pela fruta, de preferência por peças para “comer à dentada” ou …que não fiquem escuras depois de descascadas.
É aconselhável lavar muito bem todos os frutos antes de os consumir, mesmo aqueles que vão ser posteriormente descascados, deve retirar a casca, se não tiver segurança em relação aos pesticidas que foram usados durante o cultivo, uma vez que grande parte dos químicos usados acumula-se na casca.
A acompanhar fica a sugestão de um pão de Banana que além de ser fácil de confecionar, é delicioso e fácil de transportar.
Leva apenas:
2 Bananas maduras
2 Ovos
1 Chávena de farelo de aveia
1 Chávena de farinha espelta
1 Colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 Chávena de óleo de coco (à temperatura ambiente)
Triturar as bananas no robot de cozinha
Adicionar os restantes ingredientes
Bater tudo até ficar uma massa homogénea
Untar muito bem uma forma rectangular e deitar a massa
Levar ao forno, pré-aquecido a 180 graus, até ficar cozido, aproximadamente durante 25 minutos.
Para completar o cesto do lanche junte um cantil com água e chapéus para todos.
E claro que não pode faltar o protector solar aplicado antes de sair de casa.
Quando chegar ao jardim escolha uma sombra para estender a manta, bom lanche!
19 de Março, dia do pai. Logo pela manhã uma alteração ao status quo, enquanto me vestia a minha filha irrompe pelo quarto – treinada pela mãe – e avança com um: “ia ‘u pai”, seguido de um carinhoso beijo. Pouco depois chega o irmão, doutrinado de igual modo, com o mesmo dizer, melhor articulado e um enorme abraço.
A rotina continuou a ser quebrada com o pequeno-almoço, que se foi prolongado porque, no dia do pai, é o pai quem leva os meninos à escola.
Já passava das nove e meia a e ia rejeitando telefonemas sucessivos o que deu ao «meu» dia a pressão de estar a descurar do trabalho, pensando em simultâneo que à partida ninguém iria morrer por mais meia hora.
Chegados à escola seguiu-se o momento Kodak, ficando registado para a posteridade o ar ensonado dos meus filhos, que claramente queriam tudo menos tirar uma fotografia àquela hora da madrugada. Seguiram-se as duas prendas, naturalmente iguais – é o que sucede aos pais que têm filhos de idades aproximadas no mesmo infantário – que orgulhosamente dispus na minha secretária, empilhando os processos num monte só, ao contrário dos usuais três, fazendo com que este ameace ruir a todo o momento.
Apesar de tudo, quando olho para estas prendinhas uma sensação comparável à de uma manta quentinha que me conforta e me faz pensar: “Foi um óptimo dia do pai!”
Ser pai ou mãe exige de nós capacidades físicas redobradas. Lembro-me de na altura em que o Rodrigo iniciou a amamentação andava com as costas muito doridas porque passava muito tempo com ele ao colo. Agora estamos a atravessar uma fase em que ele gosta bastante de colo e isso não ajuda muito aqui nas cruzes (risos)! No entanto, como ele já anda acaba por ser menos exigente fisicamente. Nos primeiros meses de vida, embora pesasse menos, era um peso constante. Por exemplo, quando andávamos a passear tínhamos de nos ir revezando porque já nos custava transportá-lo. A fase que se avizinha também será desafiadora pois vamos passar a transportá-lo mais vezes às costas e não tanto ao colo. Ana e Diogo
O Dinis ainda gosta e procura muito pelo meu colo. A toda a hora quer mimos, especialmente quando estou a preparar o pequeno-almoço ou estou ao telefone. É um menino muito chorão. Requer muita atenção minha. Como ainda mama - e muito - acho que isso faz com que seja um bebé mimado. Busca sempre «colinho». Lembro-me que o Miguel também tinha este comportamento e, mesmo quando fez o desmame aos 23 meses, continuou a ser muito ligado a mim. Quando nasceu o Dinis é que ele começou a procurar mais a atenção do pai.
Quando olho para o Rodrigo com 18 meses, e penso no seu desenvolvimento motor, social e emocional, tenho tendência a compará-lo com o da Margarida. Eles são bastante diferentes: o Rodrigo é muito mais perspicaz. É espertalhão, percebe tudo o que lhe dizemos e faz o que mandamos. É também mais aventureiro: sobe para o sofá, sobe as escadas, para os bancos, imita a irmã em quase tudo. Mas a Margarida estava muito mais desenvolvida na linguagem. Com a idade dele, dizia muitas palavras e tinha inclusive um discurso perceptível. Até dizia "hello" e "good bye"!
Porque o tempo não permite ir passear e porque detestamos passar o tempo em shoppings, temos passado os sábados em casa. Mas é claro que temos de entreter os meninos. Quem tem miúdos sabe que eles se aborrecem com facilidade. Para me poupar algum trabalho, claro está, só deixo os miúdos comerem na cozinha. Aos sábados, abro excepção. Deixo-os lanchar na sala e chamo-lhe picnic. É bom ser pequenino... A felicidade está mesmo nas pequenas coisas.
O Rodrigo é uma criança maravilhosa. Gosta de se pôr no banco Montessori a conversar com um(a) menino(a) que fica na janela do prédio aqui em frente. Aparentemente não sente falta de ver televisão porque não foi acostumado pelos pais a ter essa relação com o pequeno ecrã. Adora ouvir o «Happy» do Pharrell Williams que faz parte da banda sonora do Mínimos. Sou eu e a minha filha Isabela que tomamos conta dele durante a semana. Ela entra de manhã, vai com ele ao parque, dá-lhe almoço e quando eu chego ele já está a dormir a sesta. Acorda normalmente por volta das 15h30 e fica ali na sala a brincar com os brinquedos e a «ler» os seus livros preferidos.
O Dinis começa a dar os primeiros avanços na linguagem. Ultimamente, gosta muito de chamar pelos membros da nossa família. Ora chama «pai», «mãe», como também «avô» e «avó». Quando chama pelo irmão não o faz correctamente. Na na escola, há um casal de gémeos e como ele vê o menino chamar «mana» à irmã chama «mana» ao Miguel. Também já imita novos animais. Se lhe dissermos o nome do animal, ele reage fazendo os respectivos sons. É capaz de imitar o cão, o galo ou a galinha, o pintainho, a vaca e o pato. Quando está na escola e chega a hora do almoço começa a cantar «papa, papa, papa». Aliás, ele chama «papa» a toda a comida sendo que diz «pão» e «axa», que significa bolacha. Nem as árvores lhe escapam, quando passamos por uma diz “avre”. E sabemos que também já diz o nome de uma das auxiliares da sala dele, chama-lhe “Nini”. Zara