Nesta fase, o Rodrigo faz uma coisa muito engraçada: acorda a meio da noite para fazer uma retrospectiva de todas as pessoas que conhece. De olhos abertos começa a dizer o nome de cada um dos familiares. Diz o nome dos avós, tios, o meu e o do Diogo. Depois de fazer esta ‘ronda’ volta a adormecer. Às vezes também faz isto antes de adormecer, e aí até diz o nome de alguns dos nossos amigos. Chega a parecer um momento de meditação, que antecede o sono. Ana e Diogo
Uma das coisas que nos esforçamos por ensinar aos nossos filhos é o espírito de cooperação e entreajuda em casa ou na escola. O Dinis aceita e colabora de forma positiva quando pedimos para ir buscar toalhitas, fraldas ou arrumar os brinquedos no local certo. Acredito que este trabalho deve ser feito em casa e na escola. É fundamental haver sintonia entre todos. Só assim o Dinis entende que as regras são para cumprir. Luís
A Margarida desde muito cedo comunicou muito bem. Dizia tudo direitinho, com a idade do Rodrigo dizia imensas coisas e sabia os sons dos animais quase todos. O Rodrigo é mais preguiçoso. Adora fazer castelos com os legos, colocar as peças geométricas nos sítios certos, mas também agarra em livros e folheia-os como se estivesse a contar uma história, identifica alguns animais e imita os sons. De facto, nunca se pode comparar duas crianças que cada uma tem o seu ritmo.
O nosso filhote está numa fase muito egocêntrica. Todos os dias, a seguir ao jantar, pede-nos para ver «o bebé». Na verdade, o que ele quer é ver-se a ele próprio em fotografias e também em vídeos. E quando se ouve a falar, repete as palavras. De certa maneira parece gostar de reviver esses momentos já que, depois de ver as imagens e as fotografias, volta a relatar as situações que viveu. Tal como já acontecia há uns meses, continua a gostar muito de cumprimentar as pessoas e dar beijinhos. Ana e Diogo
Quando acorda, o Dinis tem um hábito muito engraçado: chama insistentemente pelo pai. Muitas vezes, sai da nossa cama e vai a correr para a casa de banho à procura do Luís. Para minha surpresa, admito, o Dinis criou uma ligação muito forte com o pai desde muito pequenino. Quando o pai vai trabalhar ou às compras, ele chora – e não é pouco! Quando o Miguel era bebé chamava mais por mim e, por vezes, até rejeitava o colo do pai nos momentos quando precisava, por exemplo, de ir à casa de banho ou na hora do banho. É caso para dizer que o Miguel é mais menino da mamã e o Dinis é do papá.
O Rodrigo é maroto. Já tem sentido de humor e diverte-se com caretas e imitações. Começa a saber distinguir o que faz bem e mal. Há três expressões que marcam os 17 meses. Se o estamos a repreender, olha para nós e começa a piscar os olhos. Por vezes, faz cara de mau. Noutras, imita o choro e diz "ai o bebé!". Tenho plena consciência de que já tem noção de causa e efeito, porque mete coisas na boca e vai para a minha frente tirá-las. Também sabe que não gosto que coloque as mãos na comida. Então, sem tirar os olhos de mim, vai com a mão ao prato, e faz aquela cara de maroto que não sei se ria ou repreenda... É uma fase muito engraçada e de muita aprendizagem.