Os meus filhos adoram o Panda e decidimos ir ao concerto do Panda e dos Caricas. Foi uma tarde muito divertida e os miúdos dançaram e cantaram as músicas que tão bem conhecem. A Margarida, apesar de pequena, gostou tanto ou mais que o irmão. Foi engraçado vê-la, já a adormecer no meu colo, com os olhos fechados e as mãozinhas sempre a bater palmas.
Cá em casa, a Ana é a planeadora de serviço. O Rodrigo está em casa com uma ama, mas nós é que planeamos as refeições. O jantar é quase sempre o mesmo, comemos todos a mesma comida, não há grandes variações. As actividades para o Rodrigo fazer quando está com a ama acabamos por defini-las em função do que vamos lendo e vendo. Diogo
No Dia de Reis, juntamo-nos todos em casa da minha mãe a cantar. Ela tem todo o tipo de instrumentos em casa. É muito divertido. O Rodrigo e a Margarida já adoram música.
Nos últimos tempos tudo mudou por causa das minhas novas rotinas. Por diversas vezes, é o Luís que leva o Miguel e o Dinis à escola, enquanto eu fico em casa a despachar-me (tomar banho, vestir) para ir para a farmácia estagiar. Ao fim do dia, quando chegamos a casa, enquanto o Luís dá atenção ao Miguel, seja a fazer desenhos ou a conversar com ele sobre o que aconteceu na escola, eu foco-me no Dinis. Dou-lhe banho e logo a seguir brinco com ele no quarto. Ao fim de semana, quando o Luís não está a trabalhar, aproveitamos para namorar um pouco enquanto os “pirralhos” dormem.
Sair de casa, trocar os écrans por um passeio ao parque, ao jardim ou à biblioteca, é uma óptima resolução para por em marcha,agora, no início do ano.
Os mais pequenos vão divertir-se, gastar energias e dormir melhor.
A chegada do Inverno trouxe o frio, mas vamos lá descomplicar e sair para a rua, bem quentinhos, com várias camadas de roupa, para manter o calor e aproveitar o sol de Inverno.
Porque as defesas se criam em condições “adversas”, deve haver o contacto das crianças com o frio.
Antes de sair de casa aplique um creme nutritivo cold cream no rosto e mãos para proteger a pele das agressões externas.
Na mochila não pode faltar:
Stick nutri protector, com cold cream, para aplicar nas maçãs-do-rosto da criança e renovar a aplicação sempre que necessário;
Toalhetes;
Fraldas;
Biberão ou cantil com água;
Snack;
Gorro e cachecol;
Muda de roupa;
E se chuviscar, vista o impermeável, calce umas galochas aos garotos e deixe-os saltar nas poças de água, vale tudo menos ficar com as crianças fechadas o Inverno inteiro!
Achámos que seria divertido levar as crianças a Perlim, terra dos sonhos, já que era uma atracção mesmo aqui perto de casa. Os miúdos acharam piada, claro, nós já nem tanto. Foi um evento com muitíssima gente, pequenos e graúdos, com intermináveis filas de espera. O frio que se fez sentir não ajudou. Vamos esperar que eles cresçam mais um pouco para nos aventurarmos novamente numa experiência semelhante.
O Rodrigo está numa fase de descoberta de palavras. O meu pai chama-se Luís, e ele chama-o de avô «Lú». À minha mãe, Fernanda, diz: «Nana». Também já aprendeu a dizer a letra ‘r’ porque o cão do vizinho chama-se Zorro. Chama-o por «Orro». Tanto eu como a Ana notamos o contentamento dele quando aprende um som novo. É muito engraçado ver a evolução em duas ou três semanas, um verdadeiro tagarela. Acreditamos, por isso, que ele está a caminho de dizer o próprio nome que não é nada fácil [risos].
O Hugo nem sempre está presente. Em Dezembro, esteve na Brigada de Montanha, por isso, não enfeitou a casa nem montou a árvore de Natal connosco. E só veio passar a consoada com a família, depois teve de voltar. Faz parte da rotina… Esta é uma época bastante concorrida na Serra da Estrela. Felizmente, o ano novo já foi passado em família. Nem sempre é fácil gerir a logística sozinha com duas crianças só com dois anos e oito meses e de diferença, mas conto com a ajuda dos meus pais. Nota-se que o Rodrigo também sente muito a falta do pai. Basta ver qualquer coisa quadrada, põe logo na orelha como se fosse um telefone e diz: “Pai, estou, pai?”
É inegável: ter filhos muda muito a vida de um casal. Os filhos absorvem muito do nosso tempo e acabam sempre por ser a prioridade. Já nos tem acontecido, por exemplo, - e até mais do que uma vez – tirar uma manhã ou uma tarde para irmos almoçar juntos enquanto eles estão na escola, mas, de repente, telefonam-nos a dizer: «O Dinis está doente!» ou «O Miguel tem febre», e lá vamos nós buscá-los. Quando eles estão na escola permite-nos ter tempo e libertar-nos para o resto da vida. É ambíguo dizer isto, mas há, efectivamente, uma necessidade de “desligar” e de termos tempo para as nossas coisas. Achamos que não é saudável os filhos estarem sempre, e a toda a hora, com os pais. O mundo fica fechado e ficam demasiado apegados a nós. Luís e Zara