A temperatura do corpo humano é de cerca de 37ºC. Se a criança estiver muito agasalhada ou num ambiente quente é provável que a temperatura corporal suba: “está quentinha” e tem as bochechas vermelhas.
Considera-se febre se os valores medidos de temperatura:
Rectal for superior a 38,0°C Oral for superior a 37,5 °C Axilar for superior a 37,2 °C Timpânica for superior a 38,0 °C
Para saber se a criança tem febre não basta pôr a mão na testa, importa saber o valor da temperatura utilizando um termómetro para medir, lendo o folheto informativo que o acompanha.
Como medir?
A temperatura rectal é o método mais rigoroso, deite a criança de costas e introduza a ponta flexível do termómetro (de gálio ou digital) em cerca de 3 cm do ânus, num trajecto paralelo às costas da criança. A leitura com o termómetro digital faz-se ao 1º toque e, com o termómetro de gálio aos 3 minutos.
Vale a pena recorrer a um serviço de saúde?
Sim, vale sempre a pena ir ao médico, porque só ele pode despistar outras possíveis causas para os sintomas que a febre pode esconder. Deve ir ao médico quando:
O bebé tiver menos de dois meses de idade (de idade corrigida se nasceu prematuro)
Se tiver idade inferior a seis meses com temperaturas iguais ou superiores a 40°C
Se tiver temperaturas axilares superiores a 40,0°C ou rectais superiores a 41°C
Se tem uma doença crónica grave
Se tem febre há cinco ou mais dias, ou se a febre reaparecer após 2 a 3 dias de temperaturas normais
Se houver outros sintomas associados como: náuseas, sonolência, vómitos, diarreia, dificuldade em engolir ou falta de apetite, dor de ouvidos, rigidez no pescoço, apatia, dificuldades respiratórias, manchas ou borbulhas na pele, dores nas articulações, convulsão, urina turva e/ou com mau cheiro.
Tomar um antipirético (diminui a febre) recomendado pelo pediatra na dose prescrita, medida com rigor, cumprindo os horários e intervalos entre as tomas. A criança deve beber bastantes líquidos, usar roupa leve, repousar em ambiente com temperatura amena, aplicar pachos de água fria várias vezes ao dia.
Não medique sem consultar o seu médico ou farmacêutico. Se necessário contacte o Centro de Contacto SNS 24 (808 24 24 24)
Comprámos, recentemente, um centro de jogos que tem divertido tanto o Rodrigo como a Margarida. São duas piscinas com um escorrega ao meio, bolas e arcos para eles brincarem. Tanto um como o outro adoram lá estar e, por isso, sempre que chegamos a casa, após mais um dia de trabalho e escola, aproveitamos o resto da tarde para estar na piscina, com sol e água quentinha. É uma alegria constante! Tudo o que fazemos é pelos nossos filhos, e para que cresçam bem e felizes.
O dia estava lindo e não pensei duas vezes decidi ir à praia com a Margarida, naquela que seria a sua primeira vez. Pelo caminho comecei a ficar receosa. Se ela não gostasse e fizesse uma birra daquelas que fazem todas as pessoas ficarem de olhos postos em nós ia ser terrível.Com duas mochilas, um balde com brinquedos, um guarda-sol e uma miúda ao colo, aventurei-me no areal. E ainda bem que o fiz. A Margarida adorou. Ela gosta mesmo de praia. Estava muito bem-disposta, sorridente e excitada. Mas do que ela gostou mesmo foi da areia. Inicialmente, um misto de curiosidade e espanto, depois, após mexer e remexer, meter na boca e estranhar, estava mesmo muito contente com os dedinhos feito croquetes. Esta minha miúda é mesmo uma delícia.
Como esteve várias vezes doente ao longo do ano o comportamento do Dinis tem tido altos e baixos. Tem muito a ver com a disposição dele. Normalmente sou eu que levo o Dinis e o Miguel à escola de manhã. E ultimamente ele parece mostrar alguma dificuldade em deixar a mãe em casa.
Decidimos experimentar uma nova actividade com o Rodrigo. Agora que ele está mais crescido fomos até ao Oceanário de Lisboa para ver um concerto para bebés. O concerto foi muito giro e interactivo e o Rodrigo adorou poder tocar alguns instrumentos musicais que estavam ao dispor das crianças. Quando o concerto acabou fizemos o resto da visita. Ele adorou ver os pinguins e os peixes que foi encontrando nas grandes “janelas” que dão para o aquário central. Não conseguimos contar a quantidade de vezes que disse «ahhh!» admirado com tudo o que via.
Para o Diogo também foi um excelente programa pois ele adora ver espécies diferentes.
Quando saímos de lá prometemos que haveríamos de voltar. E vamos reservar já porque os concertos são tão concorridos que são vários meses de espera até chegar a nossa vez. Mas vale bem a pena!
Quando chega a noite e me deito, o Rodrigo adormece comigo na cama mas se me volto para o outro lado da cama, ele também se volta no mesmo sentido. Acredito que é por causa do meu cheiro, ele sente que a mãe está ali. Por este motivo gostava de tentar mudá-lo para o próprio quarto para ver se ele se adaptava e não ficava tão dependente do cheiro e do contacto da mãe. Até já cheguei a experimentar pôr uma camisola minha, quando ele está na cama, mas não resultou.
Quando foi com a Margarida este processo foi tão diferente, aos cinco meses ela já estava a dormir no próprio quarto. Acordava só uma vez durante a noite, e eu, claro, levantava-me, dava-lhe de mamar e voltava a deitá-la. Ela voltava a dormir, mas o Rodrigo é muito, muito diferente.
Como a Margarida nasceu muito pequenina não gostava de dar-lhe banho. Ainda hoje me faz confusão. É uma menina e tem coisas de menina e por isso continuo um bocado super protector em relação a ela. Não de lhe tirar ou vestir roupa porque tenho medo de a aleijar. Também não gosto de lhe mudar a fralda, lá está porque ela tem peças que não fazem sentido. Também não percebo porque é que a Ana insiste em pôr-lhe uma pinça (travessão) metálica no cabelo. Não gosto e não é por uma questão estética, é mesmo pensar que ela arranca aquilo e que vem com uma mecha de cabelo junto.
O Dinis pode começar a andar a qualquer momento e também está muito desenvolvido em termos de linguagem. Já conseguimos entender algumas palavras que diz. Com dois filhos as comparações são inevitáveis e o Dinis está mais evoluído do que o Miguel estava nesta fase. Achamos que o principal motivo é o facto de o Miguel ter ido para a escola mais tarde com um ano, enquanto o Dinis entrou com seis meses. Os estímulos da escola são muito importantes. Em casa ele tenta acompanhar o irmão nas brincadeiras. Vê-se que o Dinis tenta, naturalmente, evoluir a um ritmo mais acelerado. Tem uma destreza manual e uma percepção da realidade, das brincadeiras e do dia-a-dia muito diferente do que o irmão tinha nesta idade. Tem sido uma evolução algo rápida. E está prestes a andar sozinho, já se agarra a tudo e já consegue deslocar-se em casa agarrado às coisas. Mesmo o agarrar a nossa mão, é só um pequeno apoio que ele precisa. É mais um apoio psicológico. Estas são as grandes conquistas das últimas semanas.
O Rodrigo está numa fase em que anda muito apegado à mãe e acorda muitas vezes durante a noite. Já falamos em pô-lo a dormir no próprio quarto, mas, sinceramente, ainda não estou a ver a Vera a deslocar-se ao quarto do Rodrigo três ou quatro vezes por noite… Ainda é mais confortável ter o berço no nosso quarto. É um processo progressivo. Talvez durante este Verão se faça a mudança.