O observador
Nesta fase o Rodrigo estranha mais as pessoas. Observa, mas não chora. Ele continua a ser bastante sociável e até sorri.
Vera
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Nesta fase o Rodrigo estranha mais as pessoas. Observa, mas não chora. Ele continua a ser bastante sociável e até sorri.
Vera
Costuma dizer-se que o tempo passa muito rápido, que voa. Nisto da maternidade tudo acontece num piscar de olhos desde o momento em que sabemos que temos um bebé na barriga àquele segundo, que muda para sempre as nossas vidas - quando vemos, pela primeira vez, o rosto do nosso filho imaginado milhões de vezes.
A minha bebé vai fazer um ano. E há um ano - ou ainda ontem! - o meu coração duplicou. Conheci o segundo amor da minha vida, tão infinito quanto o primeiro.
Parabéns, minha (nossa) filha. Não só exijo do universo que sejas sempre imensamente feliz e saudável, mas que a sorte - que esteve do teu lado desde que nasceste - nunca te abandone. E nós, teus pais e mano, vamos estar sempre onde tu estiveres. Para sempre. Feliz aniversário, amor meu!
Ana e Daniel
O Dinis é um bebé muito bem desenvolvido para a idade e já reconhece algumas partes do próprio corpo. Na escolinha incentivam-no a fazê-lo através de jogos e músicas. A cabeça é uma das partes que ele reconhece facilmente. Quando o chamamos e lhe dizemos: «Dinis onde está a cabeça?» ou «Ai Dinis, ai a minha cabeça!», ele joga automaticamente as mãos à cabeça. Quando está sentado e lhe pedimos para se pôr de pé dizendo: «Dá a mão à mamã, Dinis», ele estende-nos logo as mãozinhas.
Zara
A profissão do Hugo exige-lhe que trabalhe por turnos e muitas vezes ao fim de semana ele não está connosco. E tenho procurado fazer programas diferentes principalmente com a Margarida. Aos domingos temos cinema gratuito na Covilhã e temos ido várias vezes com a Rita, onde não falta o balde das pipocas. São sessões matinais seguidas de um almoço a três e só de mulheres. Entretanto vamos buscar o Rodrigo que ficou com a minha mãe e um biberon de leite e vamos passear para o parque do Fundão. Agora que os dias estão maiores são muito mais proveitosos e tentamos usufruir dos tempos livres da melhor maneira. As rotinas do dia-a-dia nem sempre são fáceis de gerir em simultâneo com a vida social. Mas estamos a ver se as necessidades lúdicas não são negligenciadas.
Vera
Da licença prolongada aquilo que estou a gostar mais é da relação que estou a criar com o meu filho. Só através da vivência é que uma pessoa consegue sentir o que estou a sentir. Tenho tempo para estar com ele em todos os momentos. Desde as brincadeiras à alimentação, sem esquecer claro a troca de fraldas. A cumplicidade que existe entre ele e eu é muito grande. Conseguir entender a diferença entre um choro, um pedido, um gesto através dessa comunicação não verbal e conseguir acalmá-lo ou excitá-lo se for caso disso é incrível. A relação que estamos a criar é excepcional e eu estou a adorar. É evidente que é um relacionamento que exige que esteja sempre atento ao que se está a passar com ele.
Diogo
Cá por casa é muito raro a Margarida e o Daniel adormecerem ao mesmo tempo, mas quando isso acontece fico muito, muito quietinha. Mal me mexo, fico simplesmente a aproveitar os minutos de silêncio.
Lembro-me de uma vez em que, por acaso, isso aconteceu. Estávamos na sala e eu não tinha nem o comando da televisão perto de mim. Com medo de me levantar e fazer algum barulho que os acordasse, fiquei sentada sem me mexer. Prefiro ficar sem televisão e telemóvel e poder, nem que seja por uns breves minutos, ficar sem fazer nada e desfrutar minutos de sossego.
Ana
Um dos momentos mais hilariantes que vivemos até agora, cá em casa, deu-se quando o Miguel decidiu pentear o Dinis. Depois de lhe termos dado banho, estava o Dinis sentado na cadeirinha pronto para jantar quando, de repente, o Miguel apareceu com um pente e uma escova na mão começando a pentear o irmão.
Fez tudo com muito cuidado e atenção, demonstrando até algum jeito! Para nós pais é fantástico assistir a estes momentos de cumplicidade e amizade entre os dois, deixa-nos muito descansados porque a relação entre eles é excelente.
Luís
Brincar é um direito fundamental de todas as crianças, imprescindível para um crescimento saudável e feliz.
Apesar de parecer ser apenas uma questão de bom senso (que o é, na verdade), actualmente existe bastante investigação relativamente à importância do brincar no desenvolvimento das crianças. Este é um processo que assenta, basicamente, no estabelecimento de relações afectivas e apropriadas com os outros e com o mundo que rodeia a criança, pelo que a forma mais correcta e genuína disso acontecer é mesmo através das brincadeiras. Só assim se consegue alcançar o bem-estar físico, intelectual, social e emocional de que todas as crianças precisam para atingir o seu potencial e, acima de tudo, ser felizes.
É certo que existem algumas dificuldades no dia-a-dia, nomeadamente a falta de tempo dos pais ou das crianças (entre escola e actividades extracurriculares, nem sempre sobra muito tempo disponível) e o facto de muitos pais não saberem como brincar com os filhos. No entanto, aqui ficam algumas reflexões que devem ser levadas bem a sério por todas as pessoas que lidam com crianças:
• A brincadeira livre e não estruturada (ou seja, não dirigida pelos adultos) é uma componente essencial e saudável da infância
• O brincar activo (em detrimento do entretenimento passivo) é muito mais agradável para todos e muito mais importante para o desenvolvimento das crianças
• Os pais que brincam são melhores pais e isso é uma verdade indiscutível
• A ideia de que dirigir o tempo apenas para o desempenho académico é mais útil e proveitoso no futuro é completamente errada, perversa e prejudicial para as crianças
• A partilha de prazer é essencial para uma infância saudável e o suporte para um percurso de sucesso A única forma de termos pais e filhos felizes é através das brincadeiras e dos tempos que passam juntos. Isso tem que ser uma regra e não momentos de excepção.
Hugo Rodrigues, pediatra
Traduzido para português Baby Led Weaning (BLW) significa desmame liderado pelo bebé. É uma refeição em que ele é a autoridade, é ele que escolhe. Foi este método que escolhemos para o nosso filho. Temo-nos apercebido que cada vez mais se usa o BLW. Consideramos este método versátil e não tem que ser aquilo ou nada. Introduz-se da mesma forma que as outras pessoas o fazem com as papas e as sopas só que aumenta bastante a independência deles a comer, o gosto pela comida e até a motricidade fina que o bebé utiliza para levar as coisas à boca. Já o comprovámos com o Rodrigo, sabemos que melhora a mastigação e a deglutição. Sabemos também que ajuda no desenvolvimento da dentição. Vemos, por exemplo, que o Rodrigo tem curiosidade pela comida e as refeições são sempre momentos agradáveis. Só não sabemos se isto se deve ao facto de ele gostar mesmo de comer ou ao BLW. O balanço é positivo. As refeições em família são sempre horas felizes.