Nesta etapa da vida é essencial que o bebé esteja sempre sob a vigilância de um adulto de forma a evitar possíveis acidentes.
Gestos que previnem • Evite cozinhar ou beber líquidos quentes com o bebé ao colo • No banho utilize um termómetro de água para verificar a temperatura. Comece sempre por deitar água fria na banheira e só depois a água quente • Antes dar o biberão deve entornar uma gota de leite no pulso para confirmar a temperatura do leite • Não use o micro-ondas, porque o biberão pode estar morno mas o leite muito quente
Gestos que tratam 1. Remova a fonte de calor 2. Arrefeça imediatamente a área queimada com água fria corrente da torneira, por alguns momentos (até 20 min) 3. Aplique na zona afectada um creme para alívio da dor e regeneração da pele.
É importante • Não rebentar ou furar as bolhas • Não aplicar pasta de dentes, manteiga ou margarina e óleos • Caso a pele queimada tenha uma ferida, deve lavar com soro fisiológico e desinfectar com um antisséptico para não haver risco de infecção
O Rodrigo e a Margarida têm as suas parecenças ao nível das feições, mas no que toca à personalidade são diferentes. Ele é um bebé muito bem-disposto e acho-o muito mais observador e curioso do que era a Margarida quando tinha a mesma idade. Noto, por exemplo, que ele se interessa e já tenta agarrar alguns objectos. E sempre que chego a casa e falo, vejo que ele fica atento à minha voz. Por outro lado, dá sinais de ser mais impaciente. Quando está sentado ou deitado, chora compulsivamente até eu estar junto a ele e não se cala enquanto que isso não acontece! Ele é muito mais agarrado a mim do que era a Margarida. Ela tinha maior ligação ao pai. Por exemplo, aqui há umas semanas, quando fiz interrupção da licença de maternidade e estive a trabalhar por três semanas, percebi que ele tinha sentido a minha ausência. Ao chegar a casa, se lhe virava costas por uns minutos, ele desatava logo a chorar, mas se ficasse por perto e estivesse a interagir com ele desfazia-se em risos. Há ainda outro pormenor sobre a personalidade do Rodrigo: ele não quer só colo. Ele quer colo e ficar em… pé.
Chegou o dia. Vamos fazer a nossa primeira viagem de avião. Vou participar numa conferência, que se vai realizar na Suíça, e por isso aproveitámos a oportunidade para fazer uma mini-saída em família. Durante os primeiros dois dias, o Diogo e o Rodrigo vão passear por Zurique e depois, quando eu já estiver mais disponível, vamos os três dar outras voltas. Essencialmente aquilo que mais desejamos é ver paisagens com lagos e montanhas. É uma boa oportunidade para o Rodrigo estar ao ar livre e ver paisagens diferentes.
Quando se viaja com um bebé é preciso ter algumas precauções. Os pediatras aconselham a dar de mamar à criança quer no momento da aterragem quer no momento da descolagem porque é uma maneira de desimpedir os ouvidos. A outra preocupação que eu e o Diogo vamos ter é a de nos conseguirmos lembrar de todas as coisas que podem fazer falta ao Rodrigo.
Os meus filhos foram a melhor coisa que podia ter acontecido à minha mãe. Há três anos pensava que nunca iria ser avó. Vejam o vídeo da minha minha mãe Ilda Oliveira a falar dos netos.
É certo que o Dinis gosta mais de papa e de iogurte, mas quando fazemos a sopa com determinadas carnes, ele acaba por gostar. Tem é de estar saborosa e ser feita com legumes mais doces como cenoura e abóbora. O segredo passa também por não acumular muitos legumes diferentes na mesma sopa. No máximo três a quatro legumes: cenoura, abóbora e batata e depois fazer uma variação com feijão verde ou brócolos. O próximo passo será introduzir o peixe na sopa. Só não o fizemos antes porque o Dinis esteve várias vezes doente no Inverno. Em relação à fruta gosta de misturas básicas como pêra/maçã/ banana. Com os quatro dentes já rói a bolacha para se ir familiarizando com a mastigação. Vamos lá aos poucos, ao ritmo dele e ao nosso ritmo. Não somos rígidos nos timings das introduções e das refeições uma vez que ele ainda mama. Porque em última análise o leite da mãe será o alimento de eleição.
O Rodrigo é um bebé muito bem-disposto, mas há uma coisa que ele não gosta nada que lhe façamos: aspirar e limpar o nariz. Habitualmente uso, de manhã e à noite, água do mar como prevenção e para evitar qualquer tipo de congestionamento. Ultimamente tem andado constipado e, por isso, tenho-lhe aspirado o nariz. Ele não gosta mesmo nada desse momento, é a pior coisa que lhe podemos fazer. Chora e esperneia para todo o lado.
Há dias em que me sinto exausta e noutros que estou muito bem. São dois extremos. Não há aqui um momento intermédio, como tudo o que se refere à Margarida. Ultimamente ando muito cansada, mas acho que lido bem com isso. A privação de sono para mim é uma totalmente experiência nova, porque o Daniel dormia muito bem e com ele nunca passei por isto. É um processo novo isto de dormir muito pouco e acordar quase todas as noites de duas em duas horas. E custa-me bastante acordar, dar de mamar, pôr a Margarida a arrotar e metê-la na cama. Normalmente passado cinco minutos ela quer arrotar de novo e chora, chora, chora bastante. É trabalhoso, mas é maravilhoso em simultâneo. Depois de jantar, costumo brincar e dizer que começo a ficar um bocadinho depressiva, porque tão cedo, não vou poder descansar e faltam muitas horas para eu conseguir dormir. Só que não é a brincar, ela não me deixa mesmo dormir.
O Dinis e o Miguel têm uma relação excelente. São muito cúmplices. Já podemos pedir ao Miguel para tomar conta do mano enquanto estamos atarefados noutra divisão da casa. Ele fica a fazer as macacadas dele e o Dinis ri-se à gargalhada. Ri-se com o irmão, como não se ri connosco. Dá umas gargalhadas tão grandes, que quase se engasga com as brincadeiras que o irmão faz. Quando ouve a voz do Miguel ou o vê desaparecer tenta perceber onde é que o irmão está. E o Miguel mal acorda vai logo ter com o Dinis. Percebemos que na sua linguagem própria o Dinis já chama pelo irmão, mete-se com ele e até lhe puxa os cabelos. Há uma grande cumplicidade entre os dois.
O desenvolvimento do bebé no primeiro ano de vida é motivo de vigilância constante por parte dos pais. São múltiplas as acções que podem ajudar a criança.