Os benefícios da tranquilidade
Temos a sorte de ter pessoas perto e próximas que nos passam calma e tranquilidade. Desde os nossos pais a amigos também pais de primeira viagem.
Ana
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Temos a sorte de ter pessoas perto e próximas que nos passam calma e tranquilidade. Desde os nossos pais a amigos também pais de primeira viagem.
Ana
As noites cá em casa são muito agitadas. Como a maior parte das habitações por esse mundo fora onde existem crianças. Há crianças que dormem toda a noite, a Margarida já teve alturas em que dormia directo. Neste momento estamos a acordar três, quatro vezes depois de irmos para a cama. Ou somos acordados pelo choro do Rodrigo cheio de fome, ou pela Margarida a chamar pela mãe e a querer companhia. Temos tido noites muito atribuladas.
Hugo
Começo a ficar preocupada porque vou trabalhar brevemente e preciso de ter a cabeça descansada para voltar à Universidade da Beira Interior. Já li que muitas noites mal dormidas dão origem a falta de memória, cansaço e desconcentração.
Quero ver se criamos uma rotina antes de recomeçar. Meti dois dias de férias para estar com o Hugo (já de licença). A ver se todos nos adaptamos à nova vida.
Vera
A nossa Margarida não gosta nada de estar parada, não vai mesmo à bola com isso. Se fizermos algum balanço ou um movimento, aí sim ela fica satisfeita… Se tivermos sempre a baloiçá-la ela fica sossegadinha e é como se nada se passasse. Para “sobrevivermos” a esta característica dela arranjámos alguns truques. O primeiro – e o principal– é não desligarmos o carro, sempre que é possível evitamo-lo. E no que toca a paragens, essas, também temos de as fazer de forma muito rápida. Quando chegamos a casa e estacionamos o carro temos apenas dois ou três minutos até a Margarida dar de si e começar novamente a… chorar. Temos de fazer tudo muito rápido. Ela não gosta mesmo nada de andar de carro. Com o nosso filho Daniel era tudo mais tranquilo porque ele comia, dormia e gostava de andar de carro.
Ana e Daniel
Cortar as unhas ao Dinis poderia ser uma tarefa fácil, mas não é. Os dedos são tão pequeninos... O Miguel é a nossa sorte pois distrai o irmão com muito talento.
Seis meses de vida e começa o desafio da alimentação complementar. Até agora o Rodrigo esteve em amamentação exclusiva, como sugere a Organização Mundial de Saúde. Daqui para a frente vamos introduzir os alimentos em modo BLW. Sem stress, sem imposições, sem medidas definidas, sem restrições. É um método diferente e talvez um pouco controverso que não segue o formato tradicional das sopas e papas e não restringe os alimentos que se dão.
A comida é ele que leva à boca e nós confiamos. A comida somos nós que preparamos, sem passar ou transformar em puré e ele gosta, gosta muito. E o momento a três em que nos sentamos à mesa a comer passou a ser o preferido do nosso dia!
Tem curiosidade em saber mais sobre esta abordagem? Comente este post!
Ana
Os pais não devem nunca sentir-se culpados por faltar ao trabalho quando os filhos mais precisam.
Hugo Rodrigues
Pediatra
Ultimamente o Rodrigo aperta muito a chucha com a gengiva, mesmo a mamar no mamilo tem tendência a puxar. E baba-se mais, parece-nos claramente que os primeiros dentes vão rebentar.
Vera
Sair para jantar fora é algo que não fazíamos há bastante tempo. Soube tão bem…
Sentirmo-nos amados é saudável e importante. Sempre que podemos, eu e o Luís aproveitamos para ter os nossos momentos românticos.
Encaro esta licença como a possibilidade de ver o meu filho crescer e poder ajudá-lo no crescimento. Ainda por cima, enquanto bebé está numa fase em que quase todas as semanas faz uma gracinha diferente. Sinto-me um privilegiado por poder testemunhar a primeira vez que ele fará uma série de coisas. É uma oportunidade que poucos homens têm. Vou cozinhar para ele. Nós vamos fazer uma alimentação um bocadinho diferente da habitual que a maioria dos pediatras recomenda. A nossa pediatra é adepta do Baby Led Weaning e, por isso, vou preparar vários tipos de alimentos, colocar à frente e ele, por sua vez, vai sujar-se e eu vou ter que limpar. Vai começar a gatinhar e depois a andar. Haverá aqui muita evolução. Vou-me dedicar a 100% ao Rodrigo. Não são propriamente férias, mas acabam por ser na medida em que não vou pensar em coisas de trabalho. Como diz a Ana: «Ninguém que cuida de um filho está de férias, seja homem ou mulher».
Diogo