Como o parto foi o mais natural possível, a recuperação física tem sido também ela muito natural. Já me sinto a cem por cento e capaz de fazer exercício físico. E também ao nível do peso não estou muito diferente daquele que tinha antes de engravidar. Durante a gravidez não engordei muito, foram uns 12 quilos. Estou com mais 4 quilos comparando com o que tinha anteriormente. Não estou a fazer nada em concreto para perder peso, nem acho que precise. Sinto-me bem e sinto que tenho energia. No outro dia experimentei umas calças de ganga que usava antes do Rodrigo nascer e serviam-me!
A dermatite atópica manifesta-se quase sempre durante o primeiro ano de vida.Embora a sua causa exacta não seja conhecida, está associada a antecedentes familiares de alergias e asma. Os sintomas desta inflamação são: pele seca, com comichão, vermelhidão e a escamar. Esta irritação da pele pode ser confundida com uma alergia. Apesar de ser crónica, não é contagiosa. As lesões localizam-se no rosto, sobretudo nas bochechas, junto às orelhas, nas zonas de flexão-dobra dos cotovelos e dos joelhos. A tendência é para coçar, mas, quanto mais se coça, mais irritada fica a pele e vulnerável a agentes infeciosos.Os períodos de acalmia alternam com outros mais exuberantes. O stresse, a exposição a temperaturas extremas, alimentos ou produtos irritantes podem desencadear os sintomas.
Gestos que cuidam e aliviam
A pele do bebé é imatura, insuficiente para a proteger das agressões externas, assim:
- Evite produtos com substâncias agressivas (parabenos, perfume e sabão); - Use um óleo de banho; - O banho deve ser curto e morno; - Seque a pele com uma toalha macia; - Ponha um hidratante indicado para a atopia após o banho, e aplique durante o dia; - Escolha roupa de algodão para a pele respirar; - Evite ambientes quentes e secos; - Lave a roupa com produtos sem substâncias sensibilizantes; - Mantenha as unhas curtas e tenha sempre estes cuidados.
Quando penso no peso que ganhei durante a gravidez do Daniel, 18 quilos, percebo que engordei muito pouco na gravidez da Margarida, uns cinco quilos. Na primeira semana pós-parto perdi logo. Foi bem diferente do que se passou após a minha primeira gravidez uma vez que daqueles 18 quilos não perdi nem um! Quando engravidei do Daniel estava excessivamente magra, pesava 49 quilos e media 1.80 de altura. Lembro-me que tinha imensa fome, mas também um cuidado redobrado na alimentação. Foi uma gravidez toda ela saudável! Com a Margarida foi diferente: não tinha tanto apetite, emagreci nos primeiros meses e tinha, digamos, um apetite normal. Excepto que sempre tive a predilecção por comida muito pouco saudável.
Já está afastado o quadro clínico de depressão. O médico já me disse que a depressão em si está curada, no entanto, tenho de continuar a fazer medicação durante um ano para não reincidir os sintomas da depressão. Este quadro depressivo surgiu porque tive dois meses sem dormir e, portanto, isso acabou por me desgastar bastante. A nível psicológico foi perturbador porque cá em casa o Luís e os meninos dormiam, mas eu não. Agora sinto que já consigo cuidar deles, que era algo que não conseguia. Sinto-me capaz de tratar da casa, cozinhar, sair, estar com amigos, fazer a minha vida normal, passear. Vou voltar ao ginásio, mudei de visual. A minha ideia é perder peso, já perdi algum e quero continuar.
Temos vivido dias de muito amor. O nosso filhote veio mudar todas as nossas rotinas, e aquilo que fazíamos a dois, mas veio mudar para melhor. Os nossos momentos a dois continuam a existir, e os momentos com ele são excepcionais. Tem sido uma felicidade extrema. Há sempre um som, um choro diferente e é muito bom estar a acompanhar estes momentos.Eu sinto-me muito privilegiado.
A Margarida é muito observadora, desde muito pequenina. Numa altura em que ainda não vê quase nada estava sempre a olhar para o vazio ou para a luz. E agora parece que faz isso de uma maneira como se efectivamente estivesse a ver alguma coisa, mas não sei se estará. É giro vê-la. Aos dois meses, continua a ser uma bebé muito boazinha para dormir durante o dia enquanto à noite nem por isso… De resto é uma menina muito sossegadinha, não incomoda nada. Nem o barulho, que possa existir ao fundo, a perturba. Durante o dia, ela é tal e qual como o irmão, só que o Daniel era sossegadinho… 24 horas por dia.
Às vezes, é um pouco dramático ver que o bebé tem fome, mas não pega à mama. O bebé fica nervoso, nós, os pais, também. Gera-se ali um ciclo de ansiedade e não é bom. Gostava de transmitir aos pais que devem insistir e não desistir da amamentação por forma a dar continuidade à alimentação do bebé. Tivemos essa experiência com o Miguel. Graças à nossa insistência juntamente com a vontade da mãe conseguimos que ele aceitasse melhor a mama. Também é muito importante o apoio moral que o pai dá à mãe, os resultados acabam por surgir mais tarde ou mais cedo. É muito importante não desistir ao primeiro obstáculo. Às vezes não é fácil, a vontade é mesmo desistir e fazer um biberon de leite artificial mas esse é o caminho mais fácil. Para o bem deles temos de fazer um esforço para que se consiga amamentar com leite materno.
A Margarida ficou eufórica com a chegada do Rodrigo. No dia em que viu o irmão pela primeira vez estava completamente eléctrica. Andava nos corredores aos saltos, pulava no quarto e em todo o lado. Ria-se, ria-se. Via-se mesmo que estava muito, muito feliz. E dizia uma coisa muito engraçada enquanto olhava para ele. ‘Tu já não estás na barriga da mãe!’. Sinto que, apesar de não ter havido uma despedida entre mim e ela, todos os dias quando chegava à maternidade dava logo por ela. Lá vinha cheia de alegria, corria nos corredores e chamava ora por mim ora pelo irmão. ‘Mano, mano, onde estás?’, dizia ela.
Várias coisas desapareceram cá em casa. Quando cheguei, após os 15 dias no hospital, reparei que o comando da televisão tinha desaparecido... Depois apercebi-me de que também o termómetro havia sumido. Seguiu-se um pincel de maquilhagem e também uma garrafa de guardar água. Tudo tinha misteriosamente desaparecido. Na altura, antes de eu ser internada, recordo-me que o nosso filho tinha descoberto onde ficava a porta do caixote do lixo e de que forma era possível abri-la. Como para ele é muito engraçado abrir e fechar portas, a qualquer hora, penso que foi isso que deve ter acontecido: ele atirou para lá alguns objectos e brinquedos. No nosso dia-a-dia, o pai tem sempre de ir ver o caixote do lixo e verificar se tem lá, ou não, alguma coisa. Nesses dias que estive ausente, o Daniel de certeza que pôs alguma coisa no lixo e o pai não se apercebeu. Lá ficámos sem o comando e termómetro, e sem todas aquelas coisas… E isto foi o que me apercebi, de certeza que foram muito mais coisas para o lixo! Agora já temos uma solução para os armários, são umas peças que trancam as portas. Assim o Daniel não tem acesso e a nossa casa fica mais segura.